Dificilmente alguém ainda não ouviu falar do problema das mudanças climáticas e o papel do ser humano nesses efeitos. Cada ano que passa esse assunto vem se intensificado e até as escolas estão trazendo o tema na tentativa de alertar a sociedade (ou mudar seus costumes) rumo a uma vida mais “sustentável”.

Antes de mais nada é importante saber diferenciar clima de tempo. Falar em tempo é falar das diversas condições atmosféricas de um determinado local (temperatura, umidade, vento, etc) e eles podem mudar radicalmente de um dia para o outro ou em poucas horas. Já o clima descreve essas mesmas características, só que em um tempo muito mais longo1. Segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), o período clássico para a determinação do clima em uma determinada região é de 30 anos. Assim, é possível ter tempo chuvoso em uma região de clima árido.

Os ativistas climáticos admitem que o clima muda independente da influência humana, mas afirmam que isso está acontecendo mais rápido do que o esperado para o normal e colocam a culpa em nosso estilo de vida consumista e degradante. A potencialização do Efeito Estufa provoca um aumento na temperatura média global, que por sua vez força os climas no mundo a mudarem rapidamente rumo a um novo equilíbrio e é justamente nessas mudanças que ocorrem os maiores desastres.

Dito de outra forma, o ativismo climático consegue compilar em uma só causa (as mudanças climáticas antropogênicas) as piores catástrofes naturais existentes desde a formação do nosso planeta. Assim, tudo que é de ruim que acontece na Terra está ligado direta ou indiretamente às mudanças climáticas provocadas pelo homem: O aumento das secas, tempestades e inundações são provocadas pelo desmatamento na Amazônia; Mulheres e meninas dos países mais pobres são as que mais sofrem, pois como são elas quem cuidam do trabalho agrícola, estão sujeitas à maior escassez e violência, aumentando as desigualdades sociais; É também um problema do direito indígena, pois como eles são os povos que “mais preservam” a floresta, seus direitos ficam maculados2. Muito mais problemas de caráter social podem ser apontados aqui, o que torna o assunto climático o bode expiatório perfeito para justificar a aplicação de leis que visam nos levar para a era medieval em temos de qualidade de vida e tudo em nome da sustentabilidade. Mas será que tudo isso é mesmo verdade? Os fatos mostram que não e isso iremos ver mais adiante.

Que catástrofes naturais são ruins, sob qualquer aspecto, ninguém pode negar. No entanto, está longe de ser verdade que o aumento dessas catástrofes (se é que de fato está aumentando) possa ser provocado pelo nosso estilo de vida moderno ou por nós diretamente de alguma forma e aqui vão alguns fatos que corroboram com isso.

A explicação mais simples e mais óbvia é que o aumento do acesso às mídias digitais favoreceu um maior registro dessas ocorrências de catástrofes, o que provocou a falsa sensação de que elas estão aumentando. Além disso, a mera comparação com os registros histórico mostrou que sempre que há uma catástrofe moderna acontecendo, já houve alguma outra num passado não muito distante, o que prova mais uma vez que seu ineditismo não se verifica.

Qualquer um que tenha experiência na cozinha sabe que esquentar uma garrafa de água leva muito mais tempo do que um copo d’água. Da mesma forma, aquecer uma piscina exige muito mais calor do que uma garrafa de água. Agora imagine esquentar um oceano inteiro?

Enquanto que para aquecer um copo d’água leva apenas alguns minutos, para esquentar os oceanos leva centenas de milhares de anos3. Isso faz com que eles absorvam grandes quantidades de calor vindo do Sol, que de outra forma alteraria, aí sim, a temperatura do planeta de uma maneira muito ruim. Não que um planeta mais quente seja necessariamente um problema, pelo contrário, isso é até desejado já que a nossa sociedade depende em grande parte da agricultura e num contexto de planeta mais aquecido implica em áreas agricultáveis bem maiores do que em ambientes glaciais, que por sua vez restringiria essa região apenas para as faixas de terras tropicais, longe de onde vive a maior parte da população. O problema mesmo estaria nas grandes variações de temperatura causadas pela ausência de umidade, pois a água ajuda a manter relativamente constante a temperatura ambiente.

O Universo é frio. O calor se concentra apenas em diminutos espaços dominados pelas estrelas e mesmo nestas, há uma pequena região onde a combinação de calor e água são essenciais para a vida (pelo menos a vida como a conhecemos). Não é à toa que a vida venha a se concentrar em bolsões de calor e umidade, numa diminuta região próxima do Sol chamada zona habitável. Sob essa perspectiva, não faz o menor sentido pensar que míseros 0,04°C de aumento por ano na temperatura média global, ou quem sabe, de 2°C a 4°C daqui a 100 anos seja um problema para a nossa sobrevivência, uma vez que a Terra já esteve muito mais quente no passado do que nos dias atuais e ainda continuamos todos aqui. A mera presença dos gelos glaciais serve de indicativo de que a Terra ainda está muito longe para se mostrar preocupantemente aquecida.

 

Mas é fato que a temperatura média global está aumentando. No entanto, esse aumento é tímido demais se comparado a tempos mais antigos. Ou seja, a Terra já foi muito mais quente do que agora.

E de onde vem essa ideia de que a culpa é nossa? Vem de modelos climáticos computacionais. Nele todas as condições físicas conhecidas são inseridas em linhas de código e em seguida o computador é posto para calcular. O resultado é um planeta simulado e delas são extraídas as informações que vão determinar as ações políticas. O curioso é que desde quando o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) foi criado pela ONU em1988, já houve tempo para comparar suas previsões com os dados reais, e mesmo eles tendo demonstrado completas falhas em suas previsões, a insistência em dizer que somos culpados pelas mudanças no clima continua.

 

A razão dessa insistência em confiar nos modelos se dá devido ao ativismo político e midiático muito forte, especialmente aqueles com apelos catastróficos que visam atrair a atenção do público pelo medo. Sob tais condições, fica muito fácil manipular a sociedade para onde quer que se queira, já que qualquer problema social pode ser atribuído às mudanças climáticas antropogênica.

Afora esses erros nos modelos numa comparação estritamente científica, existem ainda os problemas de falsificação de dados envolvendo o IPCC como o que aconteceu no que ficou conhecido como o climategate6,7, em que dados foram forjados em favor do aquecimento global antropogênico. Também encontramos fortes lobbys em favor de políticas que visam a implantação, quase que a qualquer custo, da Agenda 2030 para a sociedade e as regras de compliance dos fatores ambientais, sociais e de governança (do Inglês ESG) para as empresas.

Diante dos erros e escândalos envolvendo o ativismo climático, frente aos naturais mecanismos físicos, fica fácil então entender que o problema do Aquecimento Global, ou como queira, das Mudanças Climáticas, é mais um caso de natureza político ideológica, travestida de Ciência a fim de convencer a sociedade mundial em favor do sacrifício para a “preservação do meio ambiente”. O problema é que seus defensores são poderosos e muito ricos. Eles apostam na crença popular de que “se todo mundo está falando então deve ser verdade” para cooptar as mentes dos leigos enquanto escondem a verdade por detrás de suas falaciosas afirmações. O melhor a se fazer diante de ativismo dessa natureza é sempre buscar a coerência na correlação com os fatos. Se não faz sentido com o que se observa esse já é um valioso motivo para desconfiar e não apostar nessas mentiras só porque todo mundo está falando a mesma coisa.

 

Referências

1 Diferença entre clima e tempo: https://www.climatempo.com.br/noticia/2021/12/01/entenda-a-diferenca-entre-clima-e-tempo-3130#:~:text=Por%20outro%20lado%2C%20o%20%E2%80%9CClima,que%20a%20observa%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20realizada.

2 Mudanças climáticas antropogênicas: https://www.greenpeace.org/brasil/blog/falar-de-mudancas-climaticas-e-falar-sobre-a-sua-vida/?utm_term=mudan%C3%A7as%20climaticas&utm_campaign=%5BMAIO/20%5D+Mudan%C3%A7as+Clim%C3%A1ticas+(25+a+65+anos)&utm_source=adwords&utm_medium=ppc&hsa_acc=7235609613&hsa_cam=10021110653&hsa_grp=102663243322&hsa_ad=437506700555&hsa_src=g&hsa_tgt=kwd-635416468&hsa_kw=mudan%C3%A7as%20climaticas&hsa_mt=b&hsa_net=adwords&hsa_ver=3

3 A Grande Farsa do Aquecimento Global:

http://projetoseeduc.cecierj.edu.br/eja/recurso-multimidia-professor/geografia/novaeja/3m2u03/14%20-A%20Grande%20Farsa%20do%20Aquecimento%20Global.pdf

4 Aquecimento global antropogênico. Fatos e mitos:

https://slideplayer.com.br/amp/1819237/

5 Aquecimento Global Antropogênico Catastrófico!

Tirado de: https://www.youtube.com/watch?v=vmxSgY0BFeo&t=1791s

6 Climategate: https://www.beefpoint.com.br/climategate-o-maior-escandalo-climatico-ou-melhor-o-maior-escandalo-cientifico-do-seculo-21-59077/

7 Climategate 2.0: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/15879-cientistas-forjaram-dados-sobre-influencia-humana-no-aquecimento-global.htm