De Moscou a Roma, dos protestos nas ruas de várias cidades russas até os bastidores da política italiana podemos encontrar várias conexões e um ponto em comum: Os Globalistas estão agindo em um ritmo muito acelerado, e este artigo tem a humilde intenção de trazer a luz estas conexões.
Itália.
Vamos começar pela situação política na Itália onde desde o dia 26 de janeiro o presidente da república Sergio Mattarella, está com o pedido de demissão do atual primeiro-ministro Giuseppe Conte na sua mesa. Conte, que liderava uma coalisão de centro-esquerda e que jamais passou pela aprovação dos italianos através de uma eleição não resistiu a uma articulação liderada pelo ex-primeiro-ministro Mateo Renzi e viu a sua frágil maioria no parlamento desertar, impossibilitando de continuar a governar.
Já em 2019, Mateo Renzi havia articulado para que Giuseppe Conte tirasse Mateo Salvini do governo em detrimento ao PD (partido democrático) de matriz ideológica conhecida como social-democracia. Salvini como “ministro dell interno” uma espécie de casa civil italiana, implantou em pouco tempo, reformas que iam de encontro as políticas revolucionarias e globalistas, principalmente na questão referente a imigração. Os desembarques por exemplo de refugiados vindos da Líbia com ajuda das ONGs ligadas a OPEN SOCITY caíram 80% e justamente quando Salvini começava a investigar as ações destas ONGs em solo italiano, o sistema entendeu que era hora de dar uma basta a Salvini. Importante ressaltar que Salvini considera Vladimir Putin um grande aliado… Vamos tratar disso lá na frente novamente.
Agora as opções diante do presidente Matarella são: Dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas (Com a direita nacionalista liderando as pesquisas com folga) ou tentar formar um governo técnico com o apoio da união europeia. Neste momento, eleições antecipadas significam Mateo Salvini e Giorgia Meloni no poder, significam um aliado de Putin no poder e significam a real possibilidade de um plebiscito sobre a permanência da Itália na união europeia. Esse é o maior terror de Bruxelas (E Berlin também).
Mateo Salvini na sexta-feira que a Itália atualmente é refém do interesse de um grupo de pessoas que não largam a poltrona, o que Salvini talvez não entenda é que sim, os italianos hoje são reféns, mas não de interesses meramente políticos, mas sim de forças globalistas. As leis italianas também facilitam o trabalho, Mateo Renzi por exemplo com um partido político pequeno que não passa de 4% do atual parlamento consegue “ditar” o ritmo das negociações.
Para liderar o governo técnico Mateo Renzi e outras forças políticas de centro-esquerda, trabalham com o nome de Mario Draghi.
Quem é Mario Draghi?
Ex-presidente do banco central europeu, Draghi é um velho personagem da política europeia e circula há anos pelos corredores de Bruxelas com livre acesso a maioria das portas (Senão em todas) dos palácios onde o futuro dos europeus é decidido.
Suas conexões são fortes com a organização Rockefeller, Goldman Sachs, banco mundial e clube dos trinta, Draghi esteve presente em pelo menos 6 reuniões do grupo de Bilderberg e ainda é considerado um dos arquitetos da moeda única europeia, o EURO.
Seria Mario Draghi um agente globalista e avançaria com a já conhecida AGENDA 2030?
Eu arrisco dizer que Draghi ajudou a escrever a AGENDA 2030 por tanto ele é a personificação da agenda, e agora este senhor está muito próximo de assumir o poder na Itália. George Soros teria a liberdade que necessita para transitar com suas ONGs no mediterrâneo sul e as políticas globalistas seriam implementadas no país de Dante Alighieri desde o primeiro momento que Draghi formasse seu governo.
Na próxima semana devemos ter uma decisão do presidente Mattarella, mas a tendência, realmente é de um governo técnico, afinal um aliado de Putin no poder em Roma não interessa a ninguém (globalistas)
E por falar em Putin…
MAIS PROTESTOS NA RÚSSIA.
Pelo segundo fim de semana seguido, manifestantes saíram as ruas na Rússia em protesto contra a prisão do líder da oposição no país Alexei Navalny. O número de pessoas que saiu as ruas desta vez foi menor, mas em compensação o número de cidades que aderiram os protestos foi maior. Mesmo antes do fim dos protestos Navalny através de seus advogados já pedia ajuda a Joe Biden, ele implora que o recém eleito presidente americano aumente as sanções a Rússia e que puna investidores russos que possuem bens na América. Esse movimento de Navalny provocou uma reação do Kremlin que já Washington por interferência nos protestos e sobrou até para as redes sociais ocidentais (Twitter, Facebook e outras) que estariam “manipulando” os manifestantes. Com menos de 15 dias na casa branca Joe Biden já tem uma crise diplomática a sua mesa e com ninguém mais ninguém menos que a Rússia. Uma aliada de Navalny nesta ponte com Joe Biden é Angela Merkel, justamente ela que “salvou” Navalny em agosto, agora pode ser a porta-voz de dele na casa branca.
A linha editorial do PHvox é a de não tomar partido e muito menos defender um dos lados (Putin não precisa de advogados no ocidente) mas estamos fazendo uma ampla cobertura dos fatos desde agosto quando Navalny foi envenenado e seguindo seus passos acreditamos que Navalny tem cara, cheiro e digital de ser um agente -manipulado ou não- globalista e seu intuito não é de derrubar Putin (este seria o apogeu) mas sim de pelo menos provocar uma convulsão social desestabilizando a Rússia por dentro. Ninguém em sã consciência pode realmente acreditar que irá remover Putin do poder na Rússia acusando-o de corrupção, mas esta parece ser a “estratégia” de Navalny. As imagens de policiais atirando em manifestantes em Moscou também ajudam a “velha mídia” a construir uma narrativa anti-Putin no ocidente.
Dois homens que acredito eu, não se conhecem pessoalmente, neste momento estão conectados e podem com suas ações na mesma semana darem uma grande contribuição aos globalistas, Sergio Mattarella com sua caneta e Alexei Navalny com sua prisão neste momento são os peões mais importantes do tabuleiro que vai de Roma a Moscou e que pode sim em breve se estender até Brasília.