Resumo da situação
Na manhã desta segunda-feira as forças armadas de Mianmar prenderam a principal líder política do país, Aung San Suu Kyi, além de outros políticos eleitos no último pleito do país, 07 de novembro de 2020.
Todos o corpo ministerial também foi preso. No momento os militares patrulham as principais cidades do país.
A internet e outras vias de comunicação foram interrompidas e as televisões do país saíram do ar.
Ainda nas primeiras horas do dia as forças armadas publicaram uma nota que informavam estarem no poder e que pretendem manter o controle do país por um ano até que a estabilidade e ordem retornem à nação.
O partido de Aung Suu (que pela constituição não pode governar) assumiu 83% das cadeiras do parlamento na eleição passada, contudo várias denúncias de fraude nas eleições foram levantadas e são justamente estas denúncias que levaram os militares a não reconhecer o resultado oficial da eleição.
A Casa Branca também publicou uma nota onde diz estar empenhada em garantir o processo de transição democrático e que punirá os responsáveis pelo golpe. Fontes próximas ao Secretário de Estado americano Antony Blinken garantem que esse golpe ataca diretamente os interesses do país na região.
Austrália, Reino Unido, União Europeia, Índia e Japão também condenaram a ação enquanto a China pediu a volta da estabilidade no país, mas sem condenar o golpe. Já a Tailândia, país vizinho, disse que este é um problema interno e não vai emitir qualquer opinião.
O PHVox está monitorando a situação e atualizará as informações no site ou no canal do YouTube.