De acordo com o grupo de especialistas, os dissidentes que foram presos incluem pelo menos 16 defensores dos direitos humanos, líderes políticos e suas famílias. Essas prisões em massa representam “mais um ataque aos direitos e liberdades do povo venezuelano”.

A Missão de Investigação das Nações Unidas na Venezuela denunciou nesta quinta-feira a recente onda de prisões políticas no país sul-americano, no contexto da posse fraudulenta que Nicolás Maduro pretende realizar, um evento contra o qual cidadãos de dentro e de fora do país organizaram protestos.

De acordo com o think tank, os dissidentes que foram presos incluem pelo menos 16 defensores dos direitos humanos, líderes políticos e suas famílias. Essas prisões em massa representam “mais um ataque aos direitos e liberdades do povo venezuelano”.

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Entre as prisões confirmadas pelas autoridades na Venezuela está a do ex-candidato presidencial da oposição Enrique Márquez, acusado de supostamente planejar um golpe de Estado.

“Reiteramos que todos esses atos que violam os direitos humanos podem acarretar a responsabilidade criminal individual, de acordo com o direito internacional, das pessoas que os praticam, bem como daqueles que os ordenam ou autorizam”, disse Marta Valiñas, presidente da Missão, que sustentou que a intenção é incutir medo generalizado na população e impedir que as pessoas se expressem livremente ou realizem seu trabalho legítimo em favor dos direitos humanos.

Valiñas também exigiu que o paradeiro dos detidos fosse informado sem demora e que eles fossem libertados imediata e incondicionalmente.