Recentemente, assisti ao filme Nefarious, por indicação de muitas pessoas que estavam comentando em suas redes sociais. E, numa espécie de “êxtase”, diziam que o filme tratava-se de uma afronta à cultura Woke. Não posso dizer que esse motivo não é minimamente plausível, afinal, o critério para escolha de filmes, séries, músicas, etc., tem sido o seguinte: se o show business, a mídia mainstream eos ditos “progressistas” odeiam, logo, deve ser bom. Sendo ainda mais sincero, raramente esse critério é estritamente equívoco, pois tem dado muito certo!
Nefarious é o melhor filme de 2023 até o dado momento, mas não por afrontar única e exclusivamente os Woke, mas por afrontar os cristãos de espírito morno, indiferentista e subjetivista da contemporaneidade. Sim, esse filme retrata muito mais o estado de fraqueza constante – e até mesmo preferível e determinada – de muitos cristãos do que uma “refutação formal”, digamos, às doutrinas anticristãs adotadas com muito louvor pelos pós-modernistas.
Cabe pontuar alguns aspectos interessantes e imediatos da produção do filme: não estamos falando de um filme de possessão com efeitos hollywoodianos, impressionantes e forçados, mas de um filme realíssimo e com um roteiro muito bem estruturado. De fato, ficamos presos e atentos o tempo todo no filme e nas inúmeras mensagens impactantes que nele possui.
UMA BREVE DESCRIÇÃO E COMENTÁRIOS DO ROTEIRO
O psiquiatra ateu e cético, Dr. James Martin, é chamado para realizar uma avaliação de sanidade do prisioneiro e condenado à pena de morte, Edward Wayne Brady. Ao ser abordado por Dr. James, Edward alega estar possuído por um demônio, que, aliás, logo no primeiro contato, afirma: “James, eu sou um demônio”. O filme todo é um intenso diálogo (e debate, digamos assim) entre Nefarious e o cético relativista, James. Muitos temas caros à doutrina e à filosofia são tratados de maneira muito clara e impactante neste diálogo: fé, razão, livre-arbítrio, bem e mal. Conceitos que, através do Dr. James, são tratados como meras “construções sociais”, oriundas das sensações subjetivas de um sujeito. E que, para Nefarious, tratando James com certa ironia alinhada a um desprezo enorme pela sua presunção, são conceitos oriundos daquele que, como não poderia ser diferente, é tratado como o seu Inimigo (Deus).
Durante o diálogo intenso e com algumas manifestações de Nefarious, o mesmo diz ao Dr. James que até o final de sua avaliação, ele (James) terá cometido pelo menos três assassinatos. Algo impressionante! Para quem está acostumado com filmes de terror que, como dito acima, são infestados de exageros ficcionais, esperava-se que James seria possuído pelo demônio e sairia matando pessoas e cometendo atrocidades logo após o diálogo. Entretanto, pelo ótimo roteiro e realismo impecável, os assassinatos cometidos pelo Dr. James estão alinhadíssimos com o modus operandi do demônio. Pois eles envolvem, ao menos em dois assassinatos, a eutanásia e o aborto. Ora, essas duas agendas, de fato, constam no programa revolucionário global e estão em grande profusão. E Nefarious deixa claro que a Legião sempre esteve envolvida no avanço destas agendas, ilustrando bem a analogia entre os abortos modernos e os antigos sacrifícios humanos oferecidos a Moloch. Portanto, engana-se quem pensou que este filme não se trata de política. Muito pelo contrário! Este filme aborda a política em seu nível mais profundo, assim como trata sobre a cultura, a filosofia e a teologia sagrada (comentarei mais detalhadamente todos estes pontos a seguir!).
Mais para o final do filme, após a morte de Edward pela cadeira elétrica (obra também de Nefarious, que induziu o maior sofrimento possível ao seu “hospedeiro”), Dr. James, ao ter dado toda a abertura de sua alma ao demônio, é possuído por ele. Mostra-se em mais uma cena impactante, numa tentativa de suicídio por arma de fogo, no momento em que Dr. James tem uma abertura à Graça e pede ajuda a Deus, os três disparos falham imediatamente. Logo após o ocorrido, numa entrevista final com Glenn Beck, o psiquiatra cético, apesar de manter a sua posição de indiferentismo, relata a Glenn que a arma de fogo fora testada novamente e efetuou os disparos normalmente. Assistindo atentamente à cena, veio-me à memória, a figura de Pôncio Pilatos: mesmo com Nosso Senhor Jesus Cristo sangrando diante de seus olhos, proferiu a pergunta liberal por excelência: quid est veritas? Afinal, o pior cego é aquele que não quer ver!
A visão demoníaca em relação ao Dr. James é tão profunda que, na cena final, Nefarious possui uma mulher que estava coletando lixo fora do estúdio e, ao quase receber uma esmola do psiquiatra, vira seu olhar para ele e diz: “eu estava com saudade, James”.
Não posso dizer que não fiquei com um “gostinho de quero mais” após esse final e após todo o desenrolar do excelente roteiro, mas também posso dizer que temos material o suficiente para análises profundas da nossa situação atual em vários aspectos.
Abaixo, procuro detalhar mais a minha análise em relação ao filme e tudo o que nos foi transmitido por Nefarious, pelo cético ateu e por todas as nossas circunstâncias.
ANÁLISE PESSOAL EM RELAÇÃO AO FILME
Como dito acima, acredito que, além do aspecto da possessão e de toda a discussão entre Nefarious e o Dr. James (detalharei alguns pontos importantes ainda), temos o aspecto político a ser apontado.
Ora, é comum que muitos que hoje se interessam por política, passaram por alguns níveis analíticos até compreender a verdadeira batalha. Isto é, a verdadeira inspiração para que o jogo político moderno seja tal como ele é em profundidade. Diferentemente de alguns anos atrás, muitos hoje possuem a consciência de que estamos tratando com o puro reino preternatural, com influências ocultistas e esotéricas em demasia na política. Contudo, é pertinente pontuarmos alguns níveis que todos nós passamos para chegarmos até aqui.
- A política do dia: votações, picuinhas internas e externas, opiniões midiáticas, etc. Esse primeiro nível é o mais material e imediato. Podemos datar que, no Brasil, pelo menos desde 2013, o interesse das pessoas pela política aumentou. Tratamos deste aspecto quantitativo por conta de todos os problemas materiais que o povo brasileiro já estava sofrendo há muito tempo: roubalheira generalizada, bandidagem, sacanagens estupendas em Brasília, mentiras midiáticas, destruição da convivência humana mais basilar, etc., etc. Muitas pessoas, partindo dessa motivação inicial, não repousaram o seu entendimento apenas nas suas percepções mais sensíveis, mas quiseram ir além desse primeiro espanto, passando para o próximo nível;
- A procura pelo entendimento: vídeos, artigos, livros, etc. Ao procurarem melhores referências, acharam na internet muitas figuras extremamente importantes e populares, como foi o caso de muitos com o prof. Olavo de Carvalho, entre tantos outros indicados por ele. Nós tivemos uma cadeia gigantesca de indicações de autores e mais autores que nos ajudaram a compreender, com maior profundidade e exatidão, os problemas que estávamos (e estamos) passando. (Claro, não é a minha intenção, neste artigo, esgotar e citar todos os autores, mas apenas ilustrar os níveis de entendimento.) As pessoas começaram a procurar por outras causas além da mera materialidade inicial. Em termos aristotélicos, podemos dizer que conseguiram saltar da causa material (do quê estas coisas são feitas) para a causa formal (o quê são essas coisas?). Disto, temos a ascensão para um terceiro nível!
- Nível histórico-cultural e psicológico: neste nível, compreendendo do quê a política é feita e o que ela é em maior profundidade, muitas pessoas começaram a procurar pela causa eficiente (quais foram os agentes que desencadearam todos esses processos dos quais vivemos hoje?). Isto somente é possível através da compreensão histórico-cultural dos povos; ou seja, compreender ações políticas e geopolíticas à luz das evocações da formação histórica, cultural e psicológica. Entretanto, ainda é possível aprofundar-se mais!
- Nível espiritual: metafísica; origem da existência; Deus! Ainda em busca da verdade e do verdadeiro conhecimento, muitas pessoas chegam a este nível da análise em busca de contemplar às verdadeiras causas. Se vamos compreender as ações geopolíticas da Rússia, por ex., como faremos sem compreender a sua casta intelectual e o que eles realmente pensam acerca de questões fundamentais? Como o problema do mal, a origem da existência, a ontologia humana, etc. Já neste nível de análise, todos os fenômenos da política do dia, o entendimento prévio e as curiosidades (curiositas), a história, a cultura e a psicologia das massas são objetos de estudos metafísicos profundos (studiositas). Portanto, não interessa mais esta ou aquela opinião (doxa) difusa e equívoca, mas o salto para uma compreensão razoável à luz dos primeiros princípios (episteme).
Por incrível que pareça, caro leitor, o filme Nefarious pode ser classificado como o último nível da análise política.
PARTES IMPORTANTES DO FILME EM RELAÇÃO À PROFUNDIDADE ANALÍTICA
DR. JAMES COMO AUTOR DO LIVRO DE NEFARIOUS
Logo quando Nefarious inicia o seu jogo psicológico (em grande vantagem, é preciso dizer) com o Dr. James, ele afirma que a Legião tem um grande plano para ele: ser uma espécie de autor de um livro que Nefarious já escreveu. (O Dr. James encontra-o numa cena dentro da cela de Edward). Aqui, podemos, à luz da História da Filosofia com os diversos autores nefastos à alma humana, abstrair desta cena em particular, toda uma influência preternatural na mente de alguns gênios do mal. É praticamente óbvio dizer que a obra de um Karl Marx da vida é globalmente abrangente, entretanto, também é possível afirmar que os efeitos de sua obra são igualmente nefastos – assim como tantos outros. Assim, Nefarious deixa-nos claro o seu intento em influenciar intelectualmente muitas pessoas à perdição.
NEFARIOUS, A CRIAÇÃO E OS SACRAMENTOS
Nefarious destaca ao Dr. James a clássica revolta dos anjos caídos inspirada por aquele que é nomeado seu “Mestre”, a saber, Lúcifer. Diz ao cético que a intenção dos anjos caídos é revoltar-se incessantemente contra a criação de Deus e os seus planos. Para tanto, enfatiza, conforme a História Sagrada, que Lúcifer, ao saber dos planos de Deus para os seres humanos diante de seu Amor, revolta-se e sente-se como uma espécie de “prisioneiro”. Toda a construção intelectual de Nefarious vai de encontro ao que caracterizamos como o Gnosticismo, i.e, a revolta metafísica contra o Ser. Lúcifer foi o primeiro revolucionário, como dizia bem Saul Alinsky, ao bradar o seu Non Serviam, assim também seguiram-se os demais anjos inebriados pela enganação do Pai da Mentira.
Na cena em que Dr. James continua com o seu ceticismo infantil, Nefarious mostra a ele a sua superficialidade ao afirmar taxativamente que o pecado original formou uma junção entre os planos dos demônios e à desobediência humana. Destes dois aspectos, a ação diabólica repousa na ilusão constante e histórica do homem em deificar-se sem a presença da Graça santificante. Antes do pecado, o homem continha a Graça Original, feito à imagem e semelhança de Deus completamente, sendo o Rei da natureza. Ao pecar, afirma Nefarious, o homem confunde-se com a natureza e postula um progresso indeterminado, utópico e cego. Por um outro lado, tenta, de todo modo, em conjunto com os demônios, destruir a natureza e reinventá-la quimericamente nesse processo dialético. Neste sentido, temos o dualismo já apontado tantas vezes nas heresias históricas do panteísmo e da gnose.
Seguindo da explicação de Nefarious sobre a criação e a sua revolta, destaca a importância do Batismo. Diz ele que os demônios alegram-se ao ver uma criança não batizada quando bebê, pois conseguem iniciar a sua influência maléfica desde cedo, impulsionando uma má formação da personalidade daquela criança, tornando-a um alvo fácil para desejar a presença demoníaca.
Com efeito, o batismo é a infusão da graça e das virtudes teologais na alma da pessoa, tornando-a um membro do Corpo Místico de Cristo e, com a formação de sua consciência, possibilitando que retorne ao Estado de Graça original através do arrependimento e reconciliação de seus pecados. Nefarious deixa claro que a falta do batismo é uma grande arma demoníaca. Disto, podemos indagar: quantos pais hoje em dia argumentam subjetivamente o seguinte chavão, “quando meu filho(a) tiver 18 anos, ele escolhe a sua religião, não podemos impor”. Pois é…
DESSENSIBILIZAÇÃO AOS ATOS PECAMINOSOS
Nefarious continua indagando o que é de praxe da ação demoníaca: 1) fingir que não existe e não faz o que faz (afinal, esta é a maior arma do demônio); 2) dessensibilizar, através de meios culturais, intelectuais, etc., os atos pecaminosos, a ponto de que a determinada pessoa não saiba mais que está pecando ou se é que se considera a existência concreta e objetiva do pecado.
Cena esta providencial aos cristãos que necessitam ser convertidos à verdadeira fé, pois, afinal, encontram-se inundados no indiferentismo religioso e no subjetivismo pueril. Não acreditam mais no pecado, no inferno, na condenação, nos vícios e na escravidão da alma. Criam, a posteriori, um deus à sua imagem e semelhança, infundem conceitos difusos e falsos sobre esse deus e relativizam os verdadeiros mandamentos e a Sã Doutrina. Portanto, diz Nefarious, que a possessão demoníaca não acontece de uma hora para a outra, mas através de vários “sims” que a vítima dá aos pecados (graves e veniais) e aos vários “nãos” que ela dá a Deus e aos seus Mandamentos. De fato, cena providencial…
NEFARIOUS X PADRE MODERNISTA
Creio que outro “chacoalhão” que o filme nos dá é em relação aos sacerdotes mornos e traidores de sua própria vocação. No decorrer do diálogo, o Dr. James diz a Nefarious que é incapaz de debater teologia com ele, pois não é a sua área específica. Seguindo disto, o psiquiatra requisita a presença do Pe. Lou, que adentra à cena para dialogar com o demônio. É simplesmente impressionante o medo que Nefarious sente ao ver o sacerdote indo ao seu encontro, mesmo com aquela estola simbolicamente “LGBT” que o Pe. Lou deve ter achado num encontro de DCE acadêmico-lacrador. Contudo, temos um momento revelador! Ao aproximar-se e iniciar o diálogo, o Pe. Lou, observando que o demônio estava com medo de um possível exorcismo, diz a Nefarious: “não, nós evoluímos nesta questão” (sic). A partir deste momento, Nefarious, percebendo a falsa mansidão e fraqueza do sacerdote, tenta-o a ser mais um membro da Legião e que atue ao seu lado. Apesar de ser um anjo caído, Nefarious não deixa de ser um anjo. A sua percepção, sendo direta e intuitiva, é superior à percepção humana, que depende dos sentidos e da abstração racional para conhecer. Logo, é capaz de analisar tudo o que acontece de uma maneira mais completa e imediata do que nós. Portanto, o Pe. Lou foi analisado por Nefarious como um sacerdote liberal, modernista, fraco e indiferente ao verdadeiro combate, sendo mais uma presa fácil para os seus objetivos.
Trazendo à nossa realidade, quantos e quantos sacerdotes não são representações claras do Pe. Lou? Sacerdotes que se deixaram levar pelo canto da sereia da revolução, reduzindo a ordenação sacerdotal a um mero servilismo baixo e demoníaco aos objetivos do paganismo e do relativismo. Temos Padres que trabalham de bom grado aos demônios através de sua traição à vocação, dos abusos litúrgicos, da negação aos sacramentos aos fiéis, etc. Nefarious deixa bem claro para quem esses traidores da Igreja estão trabalhando, mesmo que inconscientemente… Não à toa, caro leitor, a infiltração de revolucionários nos Seminários, desde o último século, foi avassaladora! E o filme nos mostra os porquês…
DR. JAMES E O SEU CONSTRUTIVISMO SUBJETIVISTA
Por fim, mas não menos importante, outra cena reveladora foi o diálogo do Dr. James com Nefarious em relação à existência objetiva do bem e do mal. Nesse momento – confesso – que até eu mesmo caí em boas gargalhadas ao analisar a pífia argumentação do psiquiatra ateu e toda reação debochada do demônio ao ouvi-lo falar. Diz o Dr. James que o bem e o mal são “construções sociais”, “sensações subjetivas” (sic). Ora, ora… Toda a soberba e arrogância do Dr. James fizeram com que Nefarious entendesse que ali ele não tinha um poderoso aliado, mas um joguete perfeito para ser utilizado e descartado posteriormente.
Ao discutirem sobre o bem e o mal, o livre-arbítrio, o aborto, etc., Nefarious afirma que tudo isto tem clara influência demoníaca, mas que, a respeito do discurso de ódio, o demônio debocha e diz: “Não, James, isto é criação de vocês. Nós não precisamos fazer nada” (sic). Impressionante…
Nefarious diz a Dr. James que sua argumentação é absurda, afinal, o nível educacional foi rebaixado a níveis assustadoramente destrutivos. Não há nenhuma igualdade, afinal, o combate ao racismo se dá por “jogadores de basquete milionários que utilizam objetos feitos por mão-de-obra escrava”, etc. Vejam a ironia: o joguete descartável de Nefarious não consegue ter abrangência do mal que defende. É preciso que um demônio tire um sarro de sua cara para mostrar a infantilidade de seu pensamento. Além disso, não podemos aqui nos vangloriar de termos consciência do besteirol do Dr. James, afinal, a maior mensagem de Nefarious é destinada a nós, que defendemos o Cristianismo, mas por vezes somos negligentes com toda a verdade que afirmamos aos quatro cantos!
CONCLUSÃO
Podemos concluir, diante destes pontos mais importantes do filme, que o Dr. James serviu como “boi de piranha” para nos mostrar duas coisas: 1) o óbvio ululante: os ditos progressistas são joguetes descartáveis de demônios; 2) a nossa arrogância em pensar que estamos com a corda toda, apenas faz com que a ação demoníaca seja mais eficaz, mesmo quando verbalizamos dogmas e verdades de fé com toda a pompa. É preciso, caro leitor, ir além da superficialidade e das poses pretensamente cristãs, e vivermos a fé com substância e obras!
As respostas para as angústias atuais estão no filme: apesar de todas as tentações diárias (e elas aumentam na medida em que nos aproximamos de Deus), uma vida de sacramentos e virtudes afastam os demônios; os “nãos” que dizemos aos demônios e os “sims” que dizemos a Deus todos os dias afastam os demônios; a abertura da nossa alma ao que ela de fato é, imortal e imaterial, eleva a nossa consciência para o mundo sobrenatural, pois não somos meros compostos bioquímicos-fisiológicos como o cientificismo quer afirmar religiosamente.
E, é claro, uma vida voltada à CRUZ. Nefarious aponta ao Dr. James que o maior erro dos demônios foi o sacrifício da Cruz por Nosso Senhor Jesus Cristo (o carpinteiro). Uma vida voltada à cruz de Cristo é a aceitação dócil ao sofrimento e ao sacrifício, por amor a Nosso Senhor e à Sua Vontade. Ao contrário disso, levando uma vida dessensibilizada, viciada e próxima aos demônios, teremos Nefarious proferindo o que disse ao Dr. James após todas as suas afirmações relativistas:
“I LOVE YOU, JAMES” – Nefarious
No mínimo paradoxal, um filme catequético protagonizado pelo demônio.
Saudades do que não vivi, quando as conversões, perseverança e devoções era buscadas/publicadas por homens santos.
Uma pergunta: estaria o anticristo nos seduzindo/tentando com a palavra de Deus (de forma irônica como fez com o Cristo no deserto)?
O verdadeiro “demonio” muitas vezes se esconde sob a aparência de um “cidadão de bem” armamentista, falso moralista, falso “patriota”, cheio de convicções do que é correto e cheio valores morais tão profundos quanto uma poça d’agua.
gostei muito da avaliação feita sobre o filme,parabens!
Alguém sabe como ele se livra da possessão antes do final do filme
Parabéns pela análise do filme. Foi perfeita e ampla. Abordou todos os aspectos.