Além da recompensa a Maduro, os Estados Unidos oferecem 25 milhões por informações que levem à captura do ministro do Interior, Diosdado Cabello, e outros 15 milhões pela prisão do ministro da Defesa, Vladimir Padrino.
Os Estados Unidos aumentaram na sexta-feira a recompensa por informações que levem à captura de Nicolas Maduro, que tomou posse hoje no parlamento controlado pelos chavistas, de US$ 15 milhões para US$ 25 milhões.
O anúncio faz parte de uma nova bateria de sanções que o governo de Joe Biden está impondo depois que Maduro tomou posse perante a Assembleia Nacional controlada pelos chavistas, em meio a acusações de um golpe de Estado.
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Além da recompensa por Maduro, os EUA estão oferecendo US$ 25 milhões por informações que levem à prisão do ministro do Interior, Diosdado Cabello, e outros US$ 15 milhões pela prisão do ministro da Defesa, Vladimir Padrino.
O Departamento do Tesouro também impôs sanções econômicas a oito autoridades do alto escalão do governo venezuelano que acusa de “repressão”, como o presidente da empresa estatal de petróleo PDVSA, Héctor Obregón Pérez, e o ministro dos Transportes, Ramón Celestino Velásquez.
O governo de Biden, que será sucedido em 20 de janeiro pela nova administração de Donald Trump, disse que tomará “medidas adicionais” para limitar a renda de Maduro e seus representantes, analisando, caso a caso, o embargo de ativos venezuelanos no exterior.
Ao mesmo tempo, os EUA estenderão por mais 18 meses o status de proteção temporária (TPS) concedido a milhares de venezuelanos para permitir que residam e trabalhem no país.
O anúncio de hoje não inclui o cancelamento das licenças de empresas estrangeiras, como a Chevron, para extrair petróleo da Venezuela.
Um alto funcionário do governo explicou, em uma entrevista coletiva por telefone, que as sanções impostas são uma resposta aos “eventos recentes na Venezuela, incluindo a falsa posse presidencial de Maduro”.