O imbecil será a capa da revista “Isto É” em sua próxima edição, Olavo de Carvalho irá ilustrar a publicação como o Bobo da Corte:
Tratar do tom jocoso da publicação creio ser desnecessário, um trocadalho do carilho envolvendo uma de suas obras mais famosas: “O Imbecil Coletivo”.
Olavo já destacava este fenômeno há muito tempo
O professor Olavo de Carvalho, alertou durante muito tempo que conquistar a presidência da República era o último ponto, o topo da pirâmide. Pois para formar um governo lúcido – incluindo todos os poderes e escalões – e alinhado com a população, era necessário antes restaurar a cultura brasileira que foi brutalmente destruída.
Uma frase de Olavo dentre suas explanações tornou-se um mantra, ao menos para minha pessoa: “primeiro você fica inteligente, depois você resolve o problema”. Em absolutamente tudo na vida é assim:
- Primeiro você aprende as regras de trânsito, depois como dirigir e por último vai ao trânsito.
- Primeiro você aprende a usar uma caneta, depois a escrever.
- Primeiro você aprende a falar, depois a cantar.
Teoria x Mundo real
É notório que no contexto das eleições de 2018, muitos brasileiros viam-se acuados e sem a opção de aguardar ainda mais tempo pela formação intelectual de seu povo. Dentro da estratégia da subversão cultural – exposta ao ocidente por Yuri Bezmenov – o Brasil já estava (arrisco dizer que ainda está) na última fase do processo. A mesma esquerda que destruiu o país, posava de salvaguarda da democracia, criando um volume enorme de desinformação. A eleição de Jair Messias Bolsonaro, era mais do que necessária para esta grande parcela do Brasil.
Todavia, como disse o professor Olavo: “primeiro você fica inteligente, depois você resolve o problema”, sábias palavras das quais hoje colhemos os efeitos colaterais, onde o mensageiro (Professor Olavo) é o culpado das mazelas que sempre denunciou e continua denunciando.
O Professor Olavo não é, nem de longe o culpado pelos problemas e intrigas palacianas que rondam o atual governo, ele simplesmente continuou com o que sempre fez: estudou determinado tema, analisou, apontou o que viu e alertou para quem quisesse ouvir. Porém o assassinato de reputação e o processo de enquadramento imperam na mídia.
Tudo isto é fruto do problema apontado no início, pois a grande massa conhece hoje apenas o espantalho dialético criado do professor, nunca leram um único livro seu ou acompanharam suas aulas do Curso Online de Filosofia em profundidade.
Entendo as motivações
Infelizmente, o imaginário de muitas pessoas é limitado a dois pontos diretamente:
- Horizonte de consciência: Caso eu não conheça ou nunca tenha ouvido falar de terminado tema ou assunto, logo isso não existe e se existir é teoria da conspiração.
- Pensamento binário: A extrema necessidade de se ter um lado ou posição em absolutamente tudo – mesmo sem ter o menor conhecimento do assunto – indo de preferência entre mostarda e catchup chegando até fusão nuclear.
Estes limitadores atingem grande parte dos profissionais de imprensa e consequentemente as redações espalhadas pelo nosso país.
Tudo isto, finda na imagem do professor Olavo de Carvalho sendo “trabalhada” por pessoas que não sabem ao menos interpretar um texto, chegando ao cúmulo de o acusarem de insultar um homem doente.
Termino com o mantra: “primeiro você fica inteligente, depois você resolve o problema”.
[…] mesma maneira que o editor da Isto É — aquele que procurou associar Olavo de Carvalho ao Bobo da Corte —, o funcionário involuntariamente fez um dos maiores elogios possíveis ao […]