O Governo Biden completou um ano de mandato com crises econômicas, diplomáticas, problemas com a mídia e muito mais. Porém há uma crise no governo que o próprio Biden provocou e que pode trazer sérias consequências aos Estados Unidos da América, que é a imigração ilegal na fronteira sul.
Segundo o Costume Border Protect durante o ano fiscal de 2021 (outubro 2020-setembro 2021) foram apreendidos 1.7 milhões de imigrantes em comparação no último ano do governo Trump, o ano fiscal de 2020 (outubro 2019 a setembro 2020) foram apreendidos 458 mil imigrantes, mas como isso tudo começou?
Os primeiros dias do governo Biden
Em seu primeiro dia de mandato, Joe Biden paralisou a construção do muro, revogou a lei “Remain in Mexico”, uma lei criada pelo governo Trump, onde os imigrantes teriam que esperar no Mexico até que seu pedido de asilo fosse aprovado; Biden também retirou as restrições de viagens de países mulçumanos e paralisou a deportação de imigrantes ilegais nos seus primeiros 100 dias de governo. Por fim escolheu Alejandro Mayorkas para o Departamento de Segurança Nacional, a secretaria responsável pela administração da Fronteira.
Crianças desacompanhadas na fronteira
Com um mês de governo, os sinais da crise da imigração começaram aparecer, o número de crianças desacompanhadas apreendidas na fronteira aumentou de 5.858 no mês de janeiro para 9.457 no mês de fevereiro o maior aumento de apreensão em um mês desde quando começou a ser registrado em 2010.
Em março 2021, em uma tentativa para tentar controlar a imigração, Biden disse para os imigrantes em um discurso: “Não venha para os EUA”. Porém sem sucesso. O número de crianças desacompanhadas apreendidas na fronteira só aumentou e causou uma superlotação nos galpões onde os imigrantes ilegais são alojados.
Com isso no dia 24 de março de 2021, Biden colocou a sua vice-presidente Kamala Harris para cuidar da crise na fronteira sul dos Estados Unidos.
Kamala Harris, a “escolhida”
No dia 24 de março de 2021, na tentativa de conter a crise na fronteira sul dos Estados Unidos, Joe Biden escolheu sua vice-presidente como a responsável para conter a crise imigratória. Ela prometeu que iria visitar as instalações e conjunto com Biden iriam conversar com o Texas, Mexico e os países do triangulo norte (El Salvador, Guatemala, Honduras) para conter a imigração ilegal.
Quase três meses passaram quando Kamala Harris viajou para o Mexico e Guatemala na tentativa de controlar a imigração, mas a única coisa que ela conseguiu fazer foi um discurso com o presidente da Guatemala Alejandro Giammattei dizendo “Eu quero ser bem clara para as pessoas que estão querendo fazer essa jornada perigosa, não venham, não venham”.
Kamala Harris só foi “visitar” a fronteira sul no dia 25 de junho de 2021, quando ela foi até a cidade de El Paso, Texas até a uma base da US Costumer and Border Protection (Onde os imigrantes ficam alojados após serem apreendidos pela Border Patrol), conversou com policiais e alguns refugiados e disse que eles deveriam resolver a verdadeira causa do problema da imigração. A fronteira física ela nem chegou aí ir de fato.
Imigrantes de todos os cantos do mundo
Desde que comecei a acompanhar a crise da imigração na fronteira sul dos EUA, um fato me chamou atenção. Que não era apenas imigrantes do Triangulo Norte, Cuba ou Venezuela que estavam adentrando nos EUA, mas imigrantes do mundo inteiro. Países como Síria, Iraque, Gana, Mauritânia, Índia, Paquistão, Tadjiquistão e Cazaquistão.
No dia 25 de julho de 2021, o repórter da Fox News Bill Melugin, entrevistou um casal de Gana que foi pego na fronteira Mexico/Texas. Ele questionou o casal de como eles chegaram até lá e eles disseram:
“Saímos de Gana em janeiro (2021) e voamos até o Brasil, então fomos até o Mexico e chegamos hoje na fronteira”
Mídia jogando a sujeira para debaixo do tapete.
Durante a administração Trump, a grande mídia criticava o então presidente por sua política dura contra a imigração ilegal, diziam que os imigrantes eram maltratados nos galpões eles eram alojados. A deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez foi até a fronteira tirou foto chorando no muro e comparou a construção do muro na fronteira do Mexico com o muro de Berlin.
Com Biden na presidência e a crise saindo fora do controle, ele restringiu o que os policiais da fronteira podiam compartilhar com os jornalistas. E proibia jornalistas terem acesso aos alojamentos onde os imigrantes ficavam após serem apreendidos na fronteira.
Porém, em janeiro de 2022, o jornal Washington Examiner publicou com exclusividade imagens dos alojamentos onde imigrantes ficavam em Yuma, Arizona. Alojamentos com superlotação de homens, mulheres e crianças, infelizmente essas imagens não ganharam destaques da imprensa em geral.
Imigrantes sendo levados para o interior dos EUA
Em julho de 2021, o jornalista da Fox News Tucker Carlson denunciou que o deputado da região de El Paso (Texas) e “RINO” Tony Gonzalez – votou duas vezes a favor do impeachment do Donald Trump – estava trabalhando em conjunto com a Administração Federal para usar aviões da Força Aérea para levar imigrantes ilegais para o interior dos EUA, especialmente o estado da Louisiana.
E no último dia 23 de janeiro, jornalista da Fox News Bill Mellugin testemunhou na cidade de Brownsville, vários ônibus desembarcando vários imigrantes em um estacionamento, momentos depois vários taxis saindo do estacionamento para o Aeroporto de Harlingen. Desses imigrantes grande maioria são homens adultos solteiros que pela lei deveriam ser expulsos pela lei “Trump Title 42”, alegando proteção de saúde. O repórter da Fox conversou com um imigrante que estava no ônibus e o imigrante disse que eles pagavam 2 mil dólares por pessoa para o cartel para que eles cruzassem o rio que faz divisa do México/Texas.
Texas tenta se defender
Em meio à crise sem controle, o governador do Texas, Greg Abbott deu inícios as obras da construção do próprio muro em 18 de dezembro de 2021, porém a jornalista independente Ali Bradley descobriu que a Administração Biden proibiu do governo do Texas de usar os materiais que estavam sendo usado para construir o muro.
E em dezembro de 2021, a Suprema Corte exigiu que o atual governo voltasse com a lei “Remain in Mexico”, porém não houve sucesso pois todos os dias imigrantes continuam entrando nos EUA.
Isso é apenas mais um dos mecanismos que o partido democrata/partido das sombras usa para se perpetuar no poder e avançar com sua agenda revolucionária.