PHVOX – Análises geopolíticas e Formação
Destaque

A OMS foi “o braço executivo da maior experiência de controle social da história”, diz Milei

“Nunca esqueceremos que eles foram os ideólogos da quarentena cavernosa que implicou, de acordo com o Estatuto de Roma de 1998 (artigo 7.k), cometer, em cumplicidade com todos os Estados que tomaram suas diretrizes, um dos crimes mais bizarros contra a humanidade da história”, disse o presidente por meio de seu perfil na rede social X.

Buenos Aires, 5 fev (EFE) – O presidente argentino, Javier Milei, defendeu na quarta-feira sua decisão de se retirar da Organização Mundial da Saúde (OMS) e acusou o órgão de ter sido “o braço executor do que foi o maior experimento de controle social da história”, em referência ao modelo de quarentena implementado durante a pandemia de covid-19.

Conheça a nova obra de Paulo Henrique Araújo:Foro de São Paulo e a Pátria Grande, prefaciada pelo Ex-chanceler Ernesto Araújo. Compreenda como a criação, atuação e evolução do Foro de São Paulo tem impulsionado a ideia revolucionária da Pátria Grande, o projeto de um bloco geopolítico que visa a unificação da América Latina.

“Nunca esqueceremos que eles foram os ideólogos da quarentena cavernosa que implicou, de acordo com o Estatuto de Roma de 1998 (artigo 7.k), cometer, em cumplicidade com todos os Estados que tomaram suas diretrizes, um dos crimes mais estranhos contra a humanidade na história”, disse o presidente através de seu perfil na rede social X.

“É por isso que decidimos deixar esse órgão nefasto, que foi o braço executor do que foi o maior experimento de controle social da história”, acrescentou.

A subseção do Estatuto de Roma a que ele se refere qualifica como crimes contra a humanidade os “atos desumanos” que “causam intencionalmente grande sofrimento ou lesão grave ao corpo ou à saúde física ou mental”.

A mensagem do presidente vem logo depois que seu porta-voz, Manuel Adorni, anunciou em uma coletiva de imprensa que o país sul-americano se retirará da OMS devido a “profundas diferenças” com a organização na gestão da saúde da pandemia.

“Nós, argentinos, não permitiremos que uma organização internacional intervenha em nossa soberania, muito menos em nossa saúde”, explicou o porta-voz, que esclareceu que a Argentina não recebe financiamento da OMS e considerou que a retirada da organização dará ao país ‘mais flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses que ela exige’.

Pouco depois, o gabinete do presidente publicou uma declaração na qual garantiu que “hoje as evidências indicam que as prescrições da OMS não funcionam porque são o resultado de influência política, não baseadas na ciência” e instou “a comunidade internacional a repensar a razão de ser das organizações supranacionais”.

O governo também enfatizou que a organização “falhou em seu maior teste decisivo” porque “promoveu quarentenas eternas sem apoio científico quando teve que combater a pandemia”.

O Executivo apontou contra a gestão da pandemia durante o governo do ex-presidente Alberto Fernandez (2019-2023), especialmente contra a contenção imposta pelo então presidente, que foi rigorosamente mantida entre março e novembro de 2020 e depois lentamente relaxada.

O anúncio de quarta-feira ocorre duas semanas depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para retirar seu país da OMS, argumentando que seu país contribuiu com muito mais recursos do que a China para a agência.

O presidente dos EUA já havia assinado a retirada de seu país da OMS durante seu primeiro mandato na Casa Branca, mais precisamente em 2020, em meio a críticas à forma como a agência lidou com a pandemia, mas a medida nunca se concretizou devido à chegada do democrata Joe Biden ao poder em janeiro de 2021.

Com informações da EFE

Pode lhe interessar

A mais importante de todas as Quaresmas

Pe. Bernardo Maria
16 de março de 2022

A Cruz de Cristo, via de salvação

Rogério Luiz Palão
14 de setembro de 2023

Por que a prisão do CEO do Telegram é tão perigosa para a sociedade

PanAm Post
26 de agosto de 2024
Sair da versão mobile