PHVOX – Análises geopolíticas e Formação
Danielly Jesus

Bem vindo a 2030: o início do inferno na Terra

Quem se debruça em estudar os planos globalistas já observou que, paulatinamente, as metas traçadas estão sendo cumpridas. Umas das razões é a imensa lavagem cerebral feita em escala mundial através da mídia e do entretenimento. Com uma população inerte, que não questiona determinadas práticas, os “senhores do mundo” têm maior liberdade para agir.

E como fazer para que uma população se torne inerte e “obedeça” sem questionar? Simples: pratique terrorismo psicológico! Diga que a terra está super povoada, que a água está contaminada, que não haverá comida para todos. E utilize isso em filmes, séries, documentários sensacionalistas para que isso paire no imaginário de todos e a própria população “peça” uma solução.

Quem explica este fenômeno é o escritor David Icke com a “regra de três” (problema – reação – solução). Esta técnica de manipulação mental evita não só a exposição à meta dos manipuladores, mas também manipula as pessoas a exigirem dos manipuladores que façam o que eles planejavam fazer de qualquer jeito.

Um deles é o chamado efeito estufa. Embora seja um fenômeno natural, foi transformado em “problema” quando foi citado em relatórios e conferências a partir dos anos 70 como sendo um “obstáculo para a vida na Terra”, e que para resolvê-lo, seria necessário diminuir a população do planeta, para que menos quantidade de gases fosse emitida. Outra “solução” é frear a pecuária: alguns ditos ambientalistas têm insistido na ideia de que o CO2 emitido pelo gado é prejudicial ao planeta, sugerindo assim que insetos sejam utilizados como alimento no lugar de carne bovina.

No último dia 18, o Fórum Econômico Mundial publicou em seu site um documento intitulado “3 abordagens de economia circular para reduzir a demanda por metais críticos”. Uma das “soluções” propostas é: pessoas comuns não devem ter seu próprio veículo. De acordo com Fórum, as pessoas devem vender seu carro e andar ou compartilhar porque “plataformas de compartilhamento de carros como Getaround e BlueSG já aproveitaram essa oportunidade para oferecer veículos onde você paga por hora usada”.

Notem bem: o “problema” é criar alternativas para metais críticos (cobalto, lítio, níquel, entre outros), e a “solução” para este e outros é retirar a propriedade privada da população. Isso fica evidente no início do documento:

“Um processo de design que se concentre em atender a necessidade subjacente em vez de projetar para a compra de produtos é fundamental para essa transição. Essa é a mentalidade necessária para redesenhar as cidades para reduzir os veículos particulares e outros usos.”

Mas quem pensa que estas “soluções” são novas está enganado, infelizmente. Em 2016, Ida Auken, parlamentar do partido socialista da Dinamarca, escreveu um artigo para o Fórum Econômico Mundial que, para os que estão atentos aos acontecimentos, parece ter saído da cabeça de Maldanado (personagem da obra “Cartas de um diabo a seu aprendiz”, de C.S. Lewis). O documento, intitulado “Bem-vindo a 2030. Não possuo nada, não tenho privacidade e a vida nunca foi melhor”, é um relato fictício (peró no mucho) de quem já está em 2030 após a implementação completa da agenda.

Ela inicia dizendo:

“Eu não possuo nada. Eu não possuo um carro. Eu não possuo uma casa. Eu não possuo nenhum eletrodoméstico ou qualquer roupa. Pode parecer estranho para você, mas faz todo o sentido para nós nesta cidade. Tudo o que você considerava um produto, agora se tornou um serviço.”.

Ou seja, não há mais propriedade ou bem para chamar de seu. Aqui o sonho de Marx está realizado. E no assustador mundo de Ida Auken, as pessoas utilizam apenas transporte público ou bicicletas para se locomover:

“Começamos a nos transportar de forma muito mais organizada e coordenada quando o transporte público se tornou mais fácil, rápido e conveniente do que o carro (…) às vezes eu uso minha bicicleta quando vou ver alguns dos meus amigos.”

O trecho mais assustador é quando ela trata daqueles que estão fora da cidade. Auken explica que o “preço” para manter o transporte e comunicação gratuitos não possuir bens é viver em uma cidade fortificada e completamente vigiada. E quem não aceitar, não poderá conviver em sociedade:

“Minha maior preocupação são todas as pessoas que não moram em nossa cidade. Aqueles que perdemos no caminho. Aqueles que decidiram que se tornou demais, toda essa tecnologia. Aqueles que se sentiram obsoletos e inúteis quando robôs e IA assumiram grande parte de nossos trabalhos. Aqueles que ficaram chateados com o sistema político e se voltaram contra ele. Eles vivem diferentes tipos de vida fora da cidade. Alguns formaram pequenas comunidades auto-abastecidas. Outros apenas ficaram nas casas vazias e abandonadas das pequenas aldeias do século XIX.”

O artigo mostra, de forma escancarada, os objetivos da elite globalista para o mundo: todos devem socializar seus bens, exceto eles; todos devem socializar suas casas, exceto eles; todos devem parar de comer carne, exceto eles; todos devem ser rigorosamente vigiados, exceto eles. E graças à lavagem cerebral feita pela mídia, os moradores ainda irão agradecer por todo o controle exercido sobre suas vidas.

Pode lhe interessar

Quase 90% das tecnologias críticas estão nas mãos da China

PanAm Post
12 de setembro de 2024

ESG e a pobreza energética dos povos

Rafaella Nascimento (PhD)
7 de agosto de 2022

Paradoxos da Solidão Contemporânea

Fábio Blanco
31 de julho de 2023
Sair da versão mobile