983O Brasil está em total desvirtuamento. As instituições não funcionam, a máquina de desinformação está agindo incansavelmente e a censura expandindo. As pessoas já não sabem mais o que é certo, errado, bom ou ruim, apenas repetem frases aprendidas e amplamente divulgadas. O Brasil foi um dos principais atores nos métodos de desinformação e subversão.

Desinformação e subversão foram métodos usados pela KGB durante a Guerra Fria e explanados por Pacepa e Bezmenov, ambos podem ser vistos hoje em dia através da mídia, dos movimentos sociais e da degradação do que chamamos de Justiça.

Subversão é explicado como parte da atividade de destruir elementos que são caros a sociedade como religião, família, sistema político, econômico etc. Ela é sempre uma atividade agressiva distratora visando destruir o país, a nação ou a área geográfica inimiga. É uma atividade que somente funciona se o inimigo estiver apto a se subverter. Se não houver interesse, o método não funciona. Ou seja, um alvo responsivo à Subversão.

Neste contexto, os ‘dormentes despertam’, isto é, grupos ou indivíduos que passaram os últimos quinze ou vinte anos no anonimato, fazendo as peripécias deles incólumes, começam a ganhar destaques, armar movimentos de ‘minorias’ e exigir direitos além dos que já possui e ainda conseguem um número grande de adeptos, em nome de causas que atendem pelo nome de ‘justiça social’, que nada mais é uma forma de segregar pessoas e separa-las em grupos antagônicos.

Já a Desinformação é a utilização das técnicas de comunicação e informação para induzir a erro ou dar uma falsa imagem da realidade, mediante a supressão ou ocultação de informações, minimização da sua importância ou modificação do seu sentido. Tem como objetivo influenciar a opinião pública de maneira a proteger interesses privados.

Segundo Bezmenov, no livro “Subversão”, o primeiro sujeito a formular a tática foi o pensador Sun Tzu que concluiu que implementar uma ordem política através da guerra é maneira mais contraproducente, bárbara e ineficiente. A are da guerra está em não combater mas sim em subverter tudo o que possa ter valor no país inimigo e, essas táticas estão sendo ensinadas a todos os alunos da escola de formação do KGB e nas academias militares da União Soviética. E para subverter algo ou alguém é preciso passar por quatro fases:

1-) Desmoralização (desacreditar, depreciar, perverter, corromper, tirar a moral, tirar a retidão) – A desmoralização leva de quinze a vinte anos para desvirtuar uma sociedade. Isso porque é o tempo de formação de uma geração de estudantes. Nesta fase estão inclusos: influência, infiltração (método de propaganda, contato direto com várias áreas onde a opinião pública é construída e desenhada), a religião, o sistema de educação, administração da vida social, sistema de defesa e segurança (militar) e as relações trabalhistas e empregos.

Nesta fase, os movimentos chamados de movimentos sociais são de grande interesse para capitaliza-los pois são os melhores meios para desmoralizar a religião, na tentativa de ridiculariza-la, colocando como opressora, homofobica e até obrigando padres e pastores a celebrar casamentos homossexuais.

Outro interesse é a educação. Para haver a desmoralização das instituições, precisa ter a corrupção da educação, apresentando temas de interesses vazios e se afastando do ofício escolar que é ensinar matemática, geografia etc. Por isso os jovens sabem cada vez mais de sexo e cada vez menos interpretar Paulo Freire.

O desarranjo da vida social também é importante subverter. No lugar de instituições e organizações sociais e colocar organizações falsificadas, onde os representantes não receberam um voto sequer, mas atuam em nome da sociedade local. Essa forma a estrutura de poder burocrática e estatal. Além dos representantes eleitos por meio de escolha popular, temos as instituições artificiais, pagas com dinheiro público que é sustentada pela burocracia para atuar em nome das famílias, sem serem eleitas para corromper toda e qualquer relação social. Uma dessas instituições artificiais é a grande mídia, onde um qualquer, cheio de empáfia, acha que sabe sobre tudo e quer determinar o que você deve fazer e como ele aparece na “televisão”, a maioria das pessoas se dobram para os dizeres do soberbo medíocre.

Assim, as estruturas de poder vão sendo engolidas pelos órgãos e grupos que não possuem quaisquer qualificações ou autorizações das pessoas para estarem no poder.

Junto a tudo isso, vem a desarticulação e o descrédito da lei e da ordem que são minadas. Uma forma de desacreditar a lei e a ordem é colocar o policial como bandido e o bandido como coitado. É transformar o algoz em um bom sujeito. Assim promove-se uma lenta substituição dos princípios morais básicos.

Em relação ao desajuste das relações de trabalho, por meio das greves fabricadas e a tentativa de jogar o padrão contra o emprego, observa-se uma piora nas relações trabalhistas. Os sindicatos, agentes de desmoralização, fingem agir em nome do trabalhador e retirou deles o poder de acordar diretamente com o empregador, para benefício próprio. O trabalhador perdeu a liberdade de vender o seu trabalho como achar mais conveniente e, por muitas vezes sequer consegue ser contratado por causa dos sindicalistas que possuem poder ilimitado e irrestrito. Eles contam com a ajuda da grande mídia, que sempre noticia as greves como “direito dos trabalhadores” e propagam desinformação sobre qual é o real direito do trabalhador e quem realmente ‘roubou’ este direito, com a falácia de ‘oportunidades iguais’, mesmo que as pessoas sejam diferentes e possuem objetivos diferentes.

E, já que estamos falando em igualdade, essa palavra repetida incansavelmente e de forma impensada por milhares de pessoas, faz parte do sistema de propaganda soviética que colocou na crença das pessoas que igualdade é algo desejável.

Ao concluir os passos da desmoralização, entramos na etapa de desestabilização. Nesta etapa, o objetivo é desestabilizar todas as relações, instituições e organizações aceitas no país do inimigo. Um inimigo não é necessariamente externo. Pode ser interno e atuar com maestria para subverter. Agora os alvos são: a economia, a lei e a ordem pública e a mídia.

Na economia, radicaliza-se o processo de negociação, onde não há qualquer possibilidade de acordo, sequer dentro de casa, obrigando as pessoas a recorrem a Justiça, até em casos esdrúxulos. Aqui finda-se as relações humanas e o poder de auto resolução e visa-se somente brigas, brigas judiciais e desarmonia.

Quando se conclui a etapa de radicalização da economia, inicia a desestabilização da lei e da ordem pública, que é empurrada para área onde, até então, as pessoas resolviam seus dilemas de forma pacífica e amigável. Agora casos medíocres, irrelevantes e desnecessários são encaminhados para a justiça, colocando o poder de resolução na mão de um juiz.

Já a função da mídia na etapa de desestabilização, que se coloca como ‘gestores da vossa opinião’ e guias da sociedade, com o único objetivo de vender a sua ideologia por meio da desinformação. Eles também têm as funções de julgar, condenar e executar a sentença de seu alvo.

Contudo, essas etapas, após implementadas, geram a crise. Está ocorre quando a sociedade colapsa e passam a esperar um salvador. Este salvador – um dos agentes da desmoralização e desestabilização -, aparece como um líder, prometendo trazer a paz.

A última etapa é a normalização, onde os governantes assumem seu posto e toda a convulsão social se acalma. Agora eles visam reverter a desestabilização por meio da perseguição, da violência e da força. Agora, todos os ‘dormentes’, ‘ativistas’, ‘assistentes sociais’, ‘esquerdistas’, ‘gays’… Todos que atuaram como agentes precisam ser eliminados de alguma forma pois não há mais necessidade de terem agentes revolucionários em seus quadros.

O Brasil, em 2022, vai para a etapa de normalização caso os ‘profetas da destruição’ obtenham sucesso na etapa da crise, onde nos encontramos. Cabe a nós parar de pedir uma ação estatal e passar a agir com responsabilidade, como, por exemplo, esclarecendo no bairro o que é o socialismo e porque devemos apoiar candidatos que apresentem pautas voltadas para uma educação moral e para os costumes. Já estamos à beira de virar um país comunista. Basta um número errado no dia da eleição para virarmos, na melhor das hipóteses, uma Argentina. Pense nisso.