“Odiamos os cristãos e o cristianismo. Mesmo os melhores entre os cristãos devem ser considerados nossos piores inimigos. Pregam o amor ao próximo e a misericórdia, que são contrários a nossos princípios. O amor cristão é um obstáculo ao desenvolvimento da revolução. Abaixo o amor ao próximo! O que queremos é o ódio […]. Somente então poderemos conquistar o universo.”
Anatole Lunarcharsky, ex-comissário popular de educação russo.
A fé cura doenças e resolve problemas. Um cristão sabe que, quando se ajoelha e abre seu coração para o nosso único Salvador, milagres acontecem e não faltam registros médicos que tratam como ‘inesperados’ e ‘milagres’ curas.
A religião ensina ética, moral e o caminho que devemos seguir e, enaltece a família como base para uma boa criação e, uma família forte e estruturada é porta fechada para o mal, para a manipulação, para as drogas e promiscuidade. Pessoas com fortes convicções religiosas não permitem opressões e ordens de comunistas.
E é exatamente isso que motiva os comunistas a atacarem a religião. O comunismo precisa da subversão e da perversão juvenil e a quebra da base familiar para ter êxito. Crianças e adolescentes sem parâmetros familiares são alvos fáceis para professores militantes e para a mídia televisiva, assim como “Anittas” e “MCs” não sei das quantas.
O culto a personalidade tem que predominar e as vontades triviais precisam ser satisfeitas para manter o jovem submerso a vontades corporais e com baixa tolerância a frustração, para que tenham combustível para enfrentar os pais e se rebelarem. Famílias que dão pouca importância ao jantar na mesa e as missas aos domingos, tendem a viver em conflitos obtusos e profundos.
Quando a vontade carnal e o desejo momento passam a ser prioridades, o jovem fará qualquer coisa para sanar a sua abstinência e, assim, se destrói um futuro.
O livro “O Comunista Exposto” aborda esse tema com maestria. O capítulo Uma Breve Crítica da Abordagem Comunista aos Problemas do Mundo”, destaca a falácia 07 que versa sobre a religião na visão comunista.
Segundo Skoisen, os comunistas alegam que a religião não tem origem divina e sim foi criado como ferramenta pela classe dominante para reprimir e explorar a classe explorada. Marx e Engels defendiam que a religião era o ópio do povo e que apenas servia para manter o povo manso e submisso aos desejos da burguesia.
Marx e Engels afirmavam que a tríplice função da religião, em primeiro lugar, ensinava o respeito a propriedade privada; segundo, ensina os pobres seus deveres para com a propriedade e obediência a classe dominante e, terceiro, inspira um espírito de aquiescência entre os pobres explorados, de moda a destruir seu espírito revolucionário, explica Cleon.
Marx e Engels apenas não pontuam que, tanto os ricos quanto os pobres, são ensinados a respeitar a propriedade privada, e ainda adverte ao rico ser justo e complacente com seus funcionários e dar-lhes pagamentos justos. A religião também ensina a compartilhar o que nos sobra com os mais necessitados, não viver de avarezas e, ambos os testamentos – o velho e o novo – denunciam o rico egoísta.
Skousen destaca ainda que as profundas convicções espirituais tão temidas pelos comunistas, são o que impedem cristões de aceitarem e compactuarem com, por exemplo, genocídios, tão defendido por eles.