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COP26 – Bolsonaro, o Exterminador do Futuro

Vem aí a COP26 e na bagagem um arsenal de guerra apontado para o Brasil, na qual o nosso país será apontado como o grande vilão do mundo, mesmo sendo este o responsável por manter mais de 50% de sua floresta nativa, número que pouquíssimos países podem dizer que possuem.

Mesmo a China, um dos líderes de poluição no mundo, não é alvo da infantaria verde-revolucionária. Os países europeus que em sua maioria já destruiram boa parte suas florestas, posam como os fiscais do irresponsável Brasil, o menino rico que não sabe cuidar de si mesmo e precisa de um sermão a todo momento.

No Brasil, começa-se a tratar sobre a COP26 agora no mês de outubro, em sua eminência, mas o cenário internacional está sendo preparado desde os primeiros meses do ano. Isso tudo com a ajuda de “lideranças” indígenas como Sônia Guanabara, partidos políticos como o PSOL, membros do ministério Público, a Internacional Progressista, o líder da oposição britânica Jeremy Corbin e até mesmo pessoas ligadas ao judiciário brasileiro (entenda melhor neste artigo).

Agora, o Presidente Jair Bolsonaro é alvo de uma ação no tribunal internacional de Haia, ação esta que já estava sendo gestada desde o dia 23 de janeiro de 2021. A petição produzida por “especialista legais e científicos” alerta que Bolsonaro não somente é acusado de promover a destruição da floresta amazônica, mas também de ser um promotor de genocídio indígena. Não sendo estes pontos o bastante, o documento publicado no The Guardian do Reino Unido traz uma acusação ainda mais surpreendente:

Hoje, sabemos que as emissões atribuídas ao governo Bolsonaro causarão mais de 180.000 mortes em todo o mundo até 2100”

Ora, o Presidente do Brasil agora pode ser chamado de o “Exterminador do Futuro”! Porém aqui existe um ponto muito importante a ser levado em consideração: Deve-se encarar com seriedade estas acusações contra o Brasil e o Presidente da República.

O natural é vermos as pessoas fazerem chacota e tirarem sarro das questões colocadas, ao invés de expor as estratagemas que envolvem as narrativas, ficam envoltos a risinhos de escárnio ou repetições miméticas como aconteceu recentemente com blá blá blá de Greta para rebater a COP26 em um canal de notícias fechados no Brasil.

O Brasil é, não de hoje, o alvo de maior interesse por diversos motivos desta sanha ambientalista, chegando ao cúmulo de um Presidente Francês postar uma foto de 30 anos atrás de queimadas e cobrar o Brasil sobre, sem nunca ter pedido desculpas pela fake-news ou mesmo ser apontado como um desinformante pela mídia. As ações coordenadas servirão como o esteio e comprovação científica, irrefutável e comprobatória de toda a irresponsabilidade brasileira, de sua inabilidade de cuidar de sua herança natural e que este deve sofrer uma forte intervenção pelo bem do mundo, afinal, Bolsonaro já matou 180.000 pessoas no futuro, vamos aumentar ainda mais este número?

Governadores estão à caminho da COP26, como o senhor Wellington Dias, para dar seu testemunho emotivo de que o Brasil está a beira do caos e precisa da intervenção internacional contra o eco-genocida-exterminador-do-futuro Jair Bolsonaro, o mundo precisa resgatar-nos do cataclisma climático. Esse tipo de narrativas, por mais absurdas que pareçam, irão gerar headlines na mídia, indignação afetada de “líderes mundiais” e agências internacionais preocupadas com o futuro do mundo.

O movimento internacional muito bem organizado, tem ainda como prêmio-extra comprometer a imagem diplomática do país, hoje nas mãos de um Itamaraty completamente tomado pela esquerda prudente e sofisticada. Pode prejudicar o Brasil no âmbito econômico e até mesmo investimentos de multinacionais, estas completamente tomadas pela afetação e pela crise climática global (no próximo artigo irei tratar deste tema específico). Novamente, se encara com desdém a questão, saiba que diversos conglomerados internacionais estarão em painéis na COP26 fazendo lobby nos salões de Glasgow.

Está na hora dos brasileiros levarem a sério todas estas questões e não mais tratá-las como apenas uma “encheção” de ambientalista chato, pois talvez quando acordarmos… seja tarde demais.

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