PHVOX – Análises geopolíticas e Formação
Artigos

Efeitos colaterais do que é certo

Princípios, sejam eles morais, éticos ou religiosos, são a base para a ação sábia. Aja com princípios e as chances de errar diminuem consideravelmente.

O PHVox depende dos assinantes, ouça o áudio abaixo. Conheça os benefícios, Assine!

http://phvox.com.br/wp-content/uploads/2023/05/O-PHVox-Precisa-de-Voce.mp3

Quem se preocupa em fazer o que é certo vai sempre se apoiar sobre algum princípio. No entanto, mesmo fazendo o que é certo, há efeitos colaterais que, algumas vezes, geram um mal maior do que aquele que a ação certa queria evitar.

E se eu dissesse que, apesar do certo ser absoluto, sua aplicação nem sempre o é?

Uma coisa é o princípio pensado abstratamente, outra, sua aplicação de fato e, nesta, deve-se sempre considerar a realidade, que envolve as circunstâncias, os efeitos e o bom senso.

Por exemplo, a caridade é um princípio, porém, se nos dispormos a ajudar todas as pessoas necessitadas que se apresentam diante de nós, certamente acarretaremos sérios problemas às nossas finanças, aos nossos relacionamentos familiares e à nossa casa. Por isso, mesmo a caridade precisa ser moderada.

Considerar a aplicação do princípio verificando a realidade chama-se ponderação e esta tem a capacidade de considerar até que ponto sua aplicação não gera problemas ainda piores do que aqueles que se propôs a evitar.

Por isso, toda vez que você for agir de acordo com um princípio, ou seja, quando for fazer a coisa certa, não se garanta na conceituação abstrata desse princípio, mas pondere quais são os efeitos que essa ação acarretará e, com isso, considere qual é a medida justa para sua aplicação.

Como um remédio, um princípio mal aplicado, principalmente aplicado de forma exagerada, pode se transformar em veneno. Cuide, portanto, para não se intoxicar.

Pode lhe interessar

Cristo e a sociedade

Plinio Corrêa de Oliveira
19 de janeiro de 2024

Prática e Teoria

Fábio Blanco
13 de novembro de 2023

Crise no Afeganistão e o jogo político dos EUA, Rússia e China

Paulo Henrique Araujo
16 de agosto de 2021
Sair da versão mobile