Uma frase freqüentemente ouvida a respeito da maconha é: ‘o perigo da maconha é que ela é a porta de entrada para outras drogas mais pesadas, em si mesma é inócua e até tem uso médico comprovado’. Esta frase reúne três mentiras:

1. A maconha não é necessariamente a porta de entrada para outras drogas. A maioria de seus usuários permanece nela, alguns até experimentam drogas ‘mais pesadas’ e detestam. Alguns alegam que ‘maconha não tem problema, cocaína, heroína e crack sim, então não vou me arriscar’! Mas, por outro lado é fato comprovado por estudos de longo prazo [i] que a maioria dos usuários adultos de outras drogas iniciou pela maconha antes dos 15.

2. A maconha não é inócua, é extremamente perigosa principalmente quanto mais jovem for o usuário. Em cérebros ainda não totalmente maduros — em certas áreas, como o córtex pré-frontal, isto só ocorre em torno dos vinte anos — causa inúmeros danos, alguns irreversíveis. Adiante darei mais detalhes.

3. O uso médico de compostos químicos derivados do princípio ativo da maconha — o THC (delta-9-tetrahydrocannabinol) — e não do uso da mesma fumada como ‘baseado’, é matéria no mínimo controversa, não há nada comprovado [ii]. A Food and Drug Administration, órgão que regula o setor nos EUA refere que ‘existem provas contundentes de que fumar maconha é nocivo’ e ‘não existem estudos científicos importantes nos EUA que indiquem o uso médico da maconha e nenhuma pesquisa em animais ou seres humanos indica a segurança do uso médico da maconha’ [iii].  Da mesma forma se manifestaram várias associações médicas: American Medical Association, American Cancer Society, American Academy of Pediatrics, National Multiple Sclerosis Society, British Medical Association [iv]. Embora o Institute of Medicine (IOM) tenha encontrado efeitos medicinais moderados no uso de canabinóides quimicamente elaborados a partir do THC, para alívio da dor, controle de náuseas e vômitos e estimulação do apetite, foi contundente em afirmar que, fumada ‘não passa de um sistema de liberação não controlada de THC, juntamente com outras substâncias danosas’ pois ‘a planta contém uma mistura variável de compostos biológicos ativos que tornam impossível prever com exatidão os seus efeitos’ [v]. É o que referi em outro artigo comparando com o uso quimicamente controlado do veneno da jararaca, a botropase: embora estes derivados funcionem não se podem esperar efeitos benéficos da mordida da mesma. Além disto, o nível de THC vem aumentando exponencialmente desde as décadas de 60 e 70, principalmente com o novo cultivo artificial hidropônico. Se o efeito dos primitivos ‘baseados’ era equivalente a umas 4 tulipas de chopp, nestas cepas artificiais já equivalem a umas 20.

Porta de entrada?

Se não se pode considerar a maconha apenas como porta de entrada para outras drogas, já a alegação de sua inocuidade é a porta de entrada para os lobistas discutirem as demais. Falhando todas as tentativas de diretamente descriminar e legalizar o uso das drogas, os lobistas limitaram-se à maconha. Mesmo assim, houve muita resistência por parte da sociedade e então apelaram para os programas de ‘redução de danos’, que já abordei noutro artigo [vi]. O falso uso médico representa mais um passo estratégico no caminho da liberação de todas as drogas. Arrisco um palpite: se aprovado o uso médico da maconha logo teremos estudos ‘sérios’ sobre os efeitos medicinais da cocaína, da heroína, do crack, etc. Sigmund Freud deixou-se enganar durante pouco tempo pelos usos medicinais da cocaína para tratamento de morfinômanos. Desistiu logo após o primeiro fracasso. Aldous Huxley foi outro propagador involuntário da mescalina, mas logo voltou atrás. Mas são exemplos de pessoas inteligentes e intelectualmente honestas. Que dizer de um bando de adolescentes com esta tese na mão? Não obstante, não são adolescentes os que financiam e/ou publicam trabalhos científicos. Nem são adolescentes que votam nos Parlamentos.

O uso ideológico das drogas

Provavelmente nenhum outro vegetal teve significado político-ideológico como a Cannabis sativa em toda a história da humanidade. A cannabis além de todos os demais efeitos produziu inúmeras ‘idéias vegetais’ (apud Olavo de Carvalho); se não idéias de verdade, ao menos uma potente ideologia vegetal tão ou mais danificante da mente do que os efeitos orgânicos das demais. E muitas vezes também irrecuperáveis.

Um dos efeitos desta ideologia foi provocar, nas décadas de 60 e 70, uma clivagem radical entre pais e filhos, população jovem e autoridades ou tradições religiosas, ‘avançados’ e ‘caretas’. Ao mesmo tempo, também se identificava a droga como revolucionária, e quem se opunha a elas como reacionários ou ‘quadrados’. Foi a época bem ilustrada pelos festivais como o de Woodstock, canções de protesto, as campanhas contra a guerra do Vietnã, o movimento hippie, a era do ‘paz e amor’, da Nova Era de Aquário. Janis Joplin e Jimmy Hendrix reinaram até morrer de overdose com menos de trinta anos, respectivamente de heroína e mistura de LSD com barbitúricos. O último, pouco antes de morrer, declarou: “É engraçado a maneira com muitas pessoas amam a morte. Uma vez morto, você está preparado para viver” [vii].

Realmente havia um propósito revolucionário dissimulado: o rompimento dos laços familiares, base fundamental da civilização ocidental, levando de roldão a convicção e a esperança no futuro. E outro objetivo diretamente político: taticamente, minar a determinação dos EUA na guerra do Vietnam, e estrategicamente como defensores da democracia e do liberalismo econômico. Foram tão bem sucedidos que os rapazes e moças de então quando chegaram a ser pais, na ânsia de não serem ‘reacionários’ e ‘caretas’, perderam totalmente o controle sobre a geração seguinte.

O século passado, prenhe de ideologias totalitárias, não poderia deixar de criar mais esta que, literalmente, é o ópio dos jovens, parafraseando Marx, cuja charlatanice se constituiu na mais potente droga para destruir mentes. Não é de estranhar, portanto, que os regimes baseados nela tenham sido — e continuem a ser — ardorosos defensores de todas as drogas como arma estratégica contra a ‘sociedade burguesa’ que juraram destruir. O livro Red Cocaine:The Drugging of America and the West, (James Douglass, Edward Harle Limited, NY & London, 1990-99), é um documento que revela a operação estratégica dos governos comunistas, principalmente URSS, China e Cuba, para destruir a mente dos jovens do Ocidente. Ralph E. Fernandez, Advogado em Miami, publicou em 22 de Janeiro de 2003 um artigo (Historical Assesment of Terrorist Activity and Narcotrafficking by the Republic of Cuba) onde faz um relato das atividades cubanas em território americano, principalmente na Florida. Infelizmente, embora possua cópia, não tenho mais o link para ele.

Há evidências de pesquisas de controle mental (mind control) através de LSD e outras drogas (Project MK-Ultra) conduzidas pela CIA [viii], [ix] nas décadas de 50 e 60. Este projeto foi baseado nas drogas empregadas pelos comunistas nos interrogatórios de soldados americanos na guerra da Coréia.

A falácia do movimento ‘medical marijuana’ foi exposta numa entrevista concedida ao New York Times, por Ethan Nedelman, Diretor do Lindsmith Center. Perguntado se o movimento não seria um cavalo de Tróia para a legalização das drogas, respondeu: ‘Ajudará na legalização? Eu espero que sim!’ [x]. Ed Rosenthal, Editor Senior de High Times, uma revista pró-drogas, depois de dizer que usava maconha por causa de um glaucoma, falou que ‘para ser honesto, há uma outra razão porque eu a uso: porque eu gosto do ‘barato’ (high), maconha é divertido! [xi].

A verdade sobre os efeitos

Como parte da religião da Nova Era, o culto à Gaia — a Mãe-Terra — uma das mais correntes ‘idéias vegetais’ é a de que maconha é apenas uma planta e plantas não podem fazer mal, em perfeita consonância com as idéias vegetarianas e a tese absurda que todo e qualquer contato com a natureza é bom. Esta idéia é tão difundida que muitos nem pensam que o convívio com a natureza traz perigos enormes, como tormentas tropicais, animais ferozes e peçonhentos, índios hostis, etc. Pois a erva Cannabis é um deles. A enorme exaltação dos povos primitivos e seus hábitos fazem com que a juventude seja bombardeada com mensagens de que o uso da maconha faz parte de um imaginário ‘rito de passagem’ e parte normal da adolescência civilizada, tal como a dos povos primitivos. Numa sociedade baseada na lei civil não existem estes ritos senão como tradições com efeitos puramente religiosos e culturais.

Recentemente a Drug Enforcement Administration (DEA) lançou uma revista on-line, Stumbleweed [xii] (algo como ‘extirpando o ‘barato’) dedicada especialmente a mostrar aos adolescentes os perigos da maconha. A revista aborda todos os riscos do uso da droga de forma bastante simples e gráfica. Recomendo sua leitura atenta e penso se alguém capacitado não poderia reproduzi-la em Português, com apoio da DEA. Karen Tandy, Administradora da DEA recomenda aos jovens a ‘pensar duas vezes’ (Just Think Twice) antes de acreditar em tudo que ouve de amigos e da cultura popular. Uma das seções, Rx Pot: A Prescription for Disaster (Raio X da Erva: Receita para o Desastre) [xiii] apresenta fatos e dados relacionados com o uso da maconha e suas conseqüências. Existem links para vários sites relacionados, tanto governamentais como de associações privadas. Informações médicas mostram o impacto da maconha no corpo, principalmente no cérebro, o órgão mais atingido, embora pulmões e coração também o sejam.

Uma outra falácia é que a maconha faz menos mal do que o tabaco. Além do fato de que o cigarro comum não causa nenhum dos danos cerebrais abaixo, nem os problemas comportamentais que citarei posteriormente, o segundo sistema mais atingido pelo THC é o respiratório. Fumar maconha regularmente desencadeia os mesmos problemas respiratórios que acomete os fumantes de tabaco: tosse intermitente, aumento da secreção brônquica, sintomas de bronquite crônica, maior tendência às gripes, resfriados e infecções da nasofaringe. Independentemente do conteúdo de THC, os níveis de alcatrão e de monóxido de carbono aspirados são três a cinco vezes maiores, pois quem fuma maconha inala mais profundamente e retém a respiração por um tempo maior, expondo os tecidos por mais tempo do que os fumantes de cigarro.

ZONA CEREBRALFUNÇÃOEFEITOSSINTOMAS
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL1. Julgamento e razão

2. Centro das decisões e Pensamentos complexos

3. Entendimento de Conseqüências a Longo Prazo
Sendo um das últimas áreas a se desenvolver completamente (às vezes só matura aos 20 anos), o uso de THC antes da maturação pode afetar temporária ou permanentemente o poder de tomar decisões1. Comportamento de risco

2. Delinqüência
CÓRTEX CEREBRAL
Lobos Frontal, Parietal, Occipital e Temporal Corpo Caloso (Roteamento de Mensagens entre os Hemisférios)
Motricidade Razão e Solução de Problemas e Decisões Linguagem e Compreensão Processamento de informações auditivas e visuais Controle do comportamento, julgamentoDistorções das Percepções Sensoriais,

Do Pensamento e do Julgamento Crítico
1. Na intoxicação aguda: Incremento das Percepções

2. Com o uso crônico: Embotamento das percepções, incluindo paranóia ou indiferença Movimentos lentos Diminuição da capacidade de julgamento crítico
SISTEMA LÍMBICO
Amígdala e Hipocampo
AMÍGDALA
Influencia o comportamento e a memória emocionais. Importante na resposta ao medo e à ansiedade

HIPOCAMPO
Memória e aprendizado
 Afeta aprendizado, memória e respostas emocionais. Cria uma ‘memória da droga’ que aumenta a necessidade posterior de voltar a usa-la1. Depressão ou distanciamento emocional

2. Diminuição da capacidade de atenção (na intoxicação aguda)

3. Falta de motivação e pensamentos suicidas (com o uso crônico)
HIPOTÁLAMORegulação da temperatura, apetite, sede, pressão arterial, freqüência cardíaca, ciclos de sono/vigília, metabolismo, apetite sexual e funções gonadaisImpede a regulação dos principais hormônios e neurotransmissores, provocando desbalanceamento hormonal e mudança dos hábitos alimentaresAumento do apetite, desordens do sono, suor excessivo
CEREBELOPostura, movimentos, principalmente movimentos finos, coordenação, equilíbrio, sistema interno de ‘timing’Como o cerebelo é responsável por toda a movimentação corporal o THC interfere na coordenação e torna os movimentos lentos. Dificulta os movimentos finos, como tocar a ponta do nariz com a ponta do dedo. Há também alteração do sentido do tempo.Diminuição ou até falta da capacidade de motricidade fina, como digitar, abotoar a camisa ou controlar objetos   Problemas de equilíbrio e coordenação motora com dificuldade de caminhar   Distorções da percepção do tempo

Efeitos sobre o comportamento e a saúde mental

Os efeitos do uso continuado e ‘pesado’ da maconha atingem principalmente a capacidade de aprendizado, a atenção e a memória e o comportamento social, podendo em casos mais graves, chegar à delinqüência. Há uma nítida distinção entre usuários ‘leves’ e ‘pesados’, mesmo após abstenção do uso por 24 horas. Os últimos têm uma enorme dificuldade na área da atenção, registro, processamento e uso das informações recebidas e também na velocidade de adaptação às novas demandas devidas às mudanças do ambiente.

Os usuários mais jovens são os mais atingidos no sentido de apresentar comportamento desviante, maiores níveis de delinqüência e agressividade, rebelião, relações empobrecidas com os pais e retraimento para ‘patotas’ de usuários e traficantes, afastando-se de outros amigos. Numa pesquisa em 2002 nos EUA com jovens entre 12 e 17 anos [14] os comportamentos delinqüentes mais encontrados foram: 1) brigas sérias da escola ou no trabalho; 2) tomar parte de brigas entre grupos rivais; 3) ataques a pessoas com a intenção de ferir; 4) roubar ou tentar roubar objetos de algum valor; 5) traficar com drogas e 6) portar armas de fogo. A percentagem de jovens com tais comportamentos é maior entre os que tinham feito uso de maconha no último ano do que entre aqueles que não a utilizaram. Para todos os seis tipos de comportamento pesquisados a percentagem aumenta com o aumento do uso.

Quanto à saúde mental não existem dados que comprovem que o uso continuado de maconha seja causa de transtornos mentais embora exista uma nítida correlação entre ambos. Neil McKeganey, Professor sobre abuso de drogas da Universidade de Glasgow, citado por Melanie Reid em Cannabis:a drug more dangerous than heroin [15] diz que aumentou o número de jovens em final de adolescência que apresentam grandes dificuldades mentais e tem a convicção de que o uso de Cannabis em forma de ‘baseado’ pode ser extremamente lesivo a jovens com predisposição a doenças mentais. Em 1997 o British Journal of Psychiatry (op.cit.) relatou efeitos adversos da droga, especialmente em adolescentes, que incluíam: problemas de desenvolvimento mental, dano parcial até mesmo permanente às funções cognitivas, apatia crônica geralmente permanente e impacto nas funções do lobo frontal que poderia desencadear esquizofrenia ou depressão em casos nos quais houvesse predisposição. Em 1980 um estudo sueco relatou que usuários pesados de Cannabis até os 18 anos são seis vezes mais suscetíveis de desenvolver esquizofrenia no futuro. Dois recentes estudos holandeses encontraram que a incidência de psicoses entre usuários pesados é quase três vezes maior do que na população em geral. Em áreas ao sul de Londres, onde há grande número de usuários pesados, a incidência de esquizofrenia dobrou nos últimos trinta anos. O Professor Peter Jones, da Cambridge University, estima que crianças que começam a fumar Cannabis aos dez anos triplicam o risco de esquizofrenia no futuro.

Na minha opinião de psicanalista enquanto nos danos neurológicos e comportamentais as relações causa-efeito são claramente constatáveis, as contribuições quanto à saúde mental devem ser olhadas como tendo um peso relativo já que dificilmente a droga causa estes distúrbios, mas pode incrementar tendências anteriores em pessoas mais suscetíveis. O que se sabe é que a adolescência, mesmo antes do advento das drogas e até para quem nunca as usou, sempre foi o período do desencadeamento das devastações esquizofrênicas.

Quid bono?

A quem interessa a disseminação da maconha e, em última análise, a descriminação e posterior legalização das drogas hoje consideradas ilegais? E quais os verdadeiros objetivos? Uma investigação mais profunda é impossível aqui, mas algumas pistas podem ser fornecidas.

Certamente não interessa aos traficantes nem aos ‘varejistas’ dos morros, pois perderiam seu ganha pão ou teriam que se legalizar como empresas e pagar altíssimos impostos como o fumo e o álcool. Também teriam que se submeter ao controle de qualidade, à fiscalização dos ecochatos, da Receita Federal, ficarão expostos a processos por danos como os fabricantes de cigarros, etc. As FARC, por exemplo, seriam uma espécie de General Motors da cocaína e teria que abandonar seus verdadeiros propósitos revolucionários convertendo-se seus militantes em pacatos capitalistas.

Esta pista nos leva aos primeiros que lucrariam: os governos, cujos cofres se encheriam como os novos impostos ‘sociais’, exorbitantes por se tratar de substâncias nocivas ‘à saúde do povo’. Como sabemos o destino de todas as taxas e impostos, haveria um aumento imenso da nomenklatura, inclusive com a criação de diversos órgãos específicos com grandes lucros para os atuais e os futuros membros da nomenklatura e suas famílias. Evidentemente, os inevitáveis “especialistas” se tornariam uma legião de burocratas e consultores. Seria também o paraíso de psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos chapa branca. Como os tempos estão bicudos uma sinecurazinha estatal viria a calhar!

Mas há outros interessados. Alguns bilionários financiam tanto o movimento ‘medical marijuana’ como as campanhas de legalização das drogas nos EUA e no resto do mundo. Sem o seu dinheiro e influência o movimento pela legalização encolheria. De acordo com a National Families in Action quatro deles — George Soros, Peter Lewis, George Zimmer e John Sperling — contribuíram em 1996 com $1,510,000 (hum milhão quinhentos e dez mil dólares, soma que representa 60% de todas as contribuições [16]. Num extenso artigo de 27 de outubro de 2004 em sua newsletter  Accuracy in Mídia (The Hidden Soros Agenda: Drugs, Money, the Media, and Political Power), Kliff Kincaid aprofunda as investigações sobre George Soros [17] que atua principalmente através das ONG’s Open Society & Soros Foundation Network, Drug Policy Alliance e Marijuana Policy Project [18]. Além desses, há uma imensa quantidade de ricas fundações envolvidas no processo defendendo a idéia de que a proibição e repressão são contra os direitos humanos.

Pista: não por coincidência são as mesmas pessoas e organizações que também financiam movimentos pró-aborto, pró-eutanásia, a favor do ‘casamento’ gay, contra a emissão de gases industriais, etc. Parece que tudo se destina a destruir os pilares da civilização ocidental. Mas aí já é necessário sair do terreno específico das drogas e abordar outros aspectos que já tenho tocado em meus artigos sobre o governo mundial no site www.midiasemmascara.com.br . É assunto para um próximo artigo mostrar a coordenação existente entre estes movimentos.


Notas

[i] Gfroerer, Joseph C., et al. “Initiation of Marijuana Use: Trends, Patterns and Implications.” Department of Health and Human Services, Substance Abuse and Mental Health Services Administration, Office of Applied Studies. July 2002. 

[ii]http://www.nytimes.com/2006/04/21/health/21marijuana.html?n=Top%2fReference%2fTimes%20Topics%2fOrganizations%2fF%2fFood%20And%20Drug%20Administration%20&adxnnl=1&adxnnlx=1145894477-FXPJoznn0kgcn3g0yEswNg 

[iii] http://www.fda.gov/bbs/topics/NEWS/2006/NEW01362.html 

[iv] http://www.dea.gov/marijuana_position.html#smoked 

[v] Institute of Medicine. “Marijuana and Medicine: Assessing the Science Base.” (1999). Summary. <http://www.nap.edu/html/marimed> (11 January 2006). 

[vi] http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=2955

[vii] http://www.historylink.org/essays/output.cfm?file_id=2498 

[viii] S. Senate: Joint Hearing before The Select Committee on Intelligence and The Subcommittee on Health and Scientific Research of the Committee on Human Resources, 95th Cong., 1st Sess. August 3, 1977 

[ix] U.S. Congress: The Select Committee to Study Governmental Operations with Respect to Intelligence Activities, Foreign and Military Intelligence (Church Committee report), report no. 94-755, 94th Cong., 2d Sess. (Washington, D.C.: GPO, 1976), 394.

[x] Wren, Christopher S. “Small But Forceful Coalition Works to Counter U.S. War on Drugs.” The New York Times, 2 January 2000.

[xi] From a videotape recording of Mr. Rosenthal’s speech, as shown in “Medical Marijuana: A Smoke Screen.”

[xii] http://www.justthinktwice.com/stumbleweed/home.html

[xiii] http://www.justthinktwice.com/stumbleweed/rx_pot_01.htm

[14] http://www.oas.samhsa.gov/2k4/MJdelinquency/MJdelinquency.pdf

[15] http://www.theherald.co.uk/features/72474-print.shtml

[16]  “A Guide to Drug Related State Ballot Initiatives.” National Families in Action. 23 April 2002. <http://www.nationalfamilies.org/guide/california215.html> (31 March 2005).

[17] http://www.aim.org/special_report/A2089_0_8_0_C/

[18] www.soros.org , http://reform.house.gov/CJDPHR/News/DocumentSingle.aspx?DocumentID=39349 e http://www.cnsnews.com//ViewSpecialReports.asp?Page=>>>SpecialReports>>>archive>>>200505>>>SPE20050512a.html e  http://www.drugpolicy.org/homepage.cfm