Rubio ressaltou que as licenças concedidas a empresas como a Chevron estão financiando o regime com bilhões de dólares que não se traduzem em melhorias para o povo venezuelano. Esse contexto também serviu para criticar os acordos alcançados com o regime venezuelano, que ele descreveu como uma “farsa” e apontou que as negociações entre os enviados de Biden e Maduro foram um erro estratégico.

O senador republicano Marco Rubio, indicado como secretário de Estado dos EUA no próximo governo de Donald Trump, reiterou sua posição sobre o regime de Nicolás Maduro, descrevendo-o como uma organização de narcotráfico que se manteve no poder por meio de táticas fraudulentas e alianças questionáveis. É por isso que, durante sua audiência na Câmara Alta, ele enfatizou que as licenças concedidas pelo governo Biden à Chevron para operar no país sul-americano devem ser revisadas imediatamente.

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Aprofundando a questão, Rubio enfatizou que as licenças concedidas a empresas como a Chevron estão financiando o regime com bilhões de dólares que não se traduzem em melhorias para o povo venezuelano. Esse contexto também serviu para criticar os acordos alcançados com o regime venezuelano, que ele descreveu como uma “farsa” e apontou que as negociações entre os enviados de Biden e Maduro foram um erro estratégico.

“A Venezuela não é governada por um governo, mas por uma organização de tráfico de drogas que se autoproclamou no poder”, enfatizou Rubio, alertando sobre as consequências de se curvar às exigências da ditadura venezuelana, incluindo eleições fraudulentas e aumento da migração para os EUA como resultado dessas negociações.

Rubio também alertou sobre a crescente influência de potências estrangeiras na Venezuela, referindo-se à Rússia e ao Irã. De acordo com o senador, o regime permitiu que os iranianos construíssem fábricas de drones na região e concedeu passaportes a membros de grupos como o Hezbollah, o que representa um risco direto à segurança do hemisfério.

Com sua posição firme e inalterada, Rubio enviou uma mensagem clara: “Tudo isso deve ser revisto”. Se confirmado como Secretário de Estado, sua abordagem poderia marcar uma mudança na política externa dos EUA em relação à Venezuela, com ênfase em medidas mais duras contra o regime e seus aliados internacionais.