O marxismo talvez seja o maior empreendimento cultural da história da humanidade. Digo empreendimento porque o marxismo foi criado, desde sua origem, com o intuito de formar uma cultura – o que ele cumpriu perfeitamente. Existem outras culturas superiores e mais amplas, mas nenhuma foi planejada para se impor de forma tão abrangente, como o marxismo.
Hoje, o marxismo está impregnado em todas as áreas do conhecimento, como se fosse o fundamento inerrante de todas elas. Se você observar bem, vai perceber que praticamente todas as matérias acadêmicas esforçam-se por corroborar, racionalizar e expandir os preceitos marxistas.
Teorias como a evolucionista são acolhidas indiscutivelmente, menos por conta de suas qualidades intrínsecas, do que pelo fato de ter sido uma teoria acolhida pelos fundadores do marxismo, como fonte dele. E, da mesma maneira, ocorre com diversos outros preceitos marxistas originais.
Outro exemplo é a Análise do Discurso. Seu método consiste em, principalmente, identificar a ideologia e a classe a qual pertence o discursante, ignorando seu raciocínio e sua lógica. Isto porque o marxismo é assim: precisa identificar as classes para classificá-las segundo os objetivos revolucionários.
Aliás, por que vocês acham que Paulo Freire é aclamado pela Academia? Obviamente, não é por nenhum de seus feitos pedagógicos. Seu principal “mérito” consiste em apresentar uma narrativa que serve, única e exclusivamente, para fomentar a militância marxista e promover o marxismo.
Por isso, eu repito que nenhum empreendimento cultural obteve o alcance e o sucesso conseguido pelo marxismo. Para azar de todos nós.