O atual Presidente dos EUA, Joe Biden, protagoniza desde as primeiras semanas de sua administração, diversos casos de gafes e embaraços cognitivos. Aliado a estes fatos, uma administração no mínimo temerária nas políticas externas acaba por minar sua popularidade. Senil, despreparado e incompetente são descrições comuns para o velho Joe. Estaria o partido democrata pronto para trocá-lo nas eleições americanas deste ano?
Nos últimos quatro anos, tornou-se hábito viralizar na internet cenas de Joe Biden cometendo gafes, trocando nomes, caindo em público, sendo privado de contato direto com a imprensa e até mesmo demonstrar estar desnorteado de onde está naquele momento. Mas estes não são os únicos problemas, que já são bastante preocupantes para o homem que ocupa o cargo mais importante do planeta.
Joe Biden coloca a credibilidade dos EUA em risco, como parceiro estratégico no campo militar para muitos países. Vamos relembrar alguns episódios?
Em julho de 2021, a administração Biden, alterando o cronograma do pentágono e da administração Trump, realizou uma desastrada retirada do exército americano do Afeganistão. Além do caos e vidas perdidas, Biden estava de folga no chalé oficial do Presidente, onde deixou líderes de nações aliadas completamente no escuro. Boris Johnson, então primeiro-ministro do Reino Unido, ficou trinta e seis horas sem contato com Biden no período, caso semelhante que aconteceu com a Alemanha.
As relações diplomáticas com Israel é mais um caso sério, inimigo político do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Biden trabalhou ativamente para minar o gabinete do líder de Israel, chegando até mesmo a ocorrer trocas de acusações e recados via twitter. O Partido das Sombras de George Soros, que possui grande influência nos bastidores do partido democrata, atuou na linha de frente para fomentar a crise popular em torno do judiciário de Israel, ao mesmo tempo que Biden favorecia políticas de acordos atômicos com o Irã.
A lista é grande e ainda envolve Colômbia, Venezuela, Filipinas, Brasil, Taiwan e muitos outros.
Internamente, Joe Biden não conseguiu entregar as promessas progressistas de sua agenda verde, enfurecendo o eleitorado jovem, além de um aumento significativo da imigração ilegal, conforme a ineficiência de sua vice, Kamala Harris, em lidar com a questão a qual foi incumbida.
Com este cenário alarmante e com a popularidade de Donald Trump sendo reconstruída ao mesmo tempo, desde meados de 2023, o nome da ex-primeira-dama Michelle Obama surge como uma possível candidata democrata em substituição a Joe Biden. A questão vem sendo ventilada não somente pela mídia, mas tem ganhado coro nos corredores do partido democrata e da Casa Branca.
Os boatos tiveram tanto coro, que em março deste ano, o gabinete responsável por sua imagem pública, por meio de Crystal Carson, diretora de comunicação, declarou: “Como a ex-primeira-dama Michelle Obama expressou várias vezes ao longo dos anos, ela não será candidata à presidência. Obama apoia a campanha de reeleição do presidente Joe Biden e da vice-presidente Kamala Harris”.
Em 2023, Michelle Obama, em uma entrevista à Oprah Winfrey disse: “Política é difícil, e as pessoas que entram nisso… você tem que querer. Tem que estar na sua alma, porque é muito importante. Não está na minha alma”.
Em março deste ano, uma pesquisa da Rasmussen Reports colocou Michelle Obama como a escolha principal dos democratas para substituir Biden. A pesquisa destacou que 48% dos democratas apoiam a busca por um novo candidato para representar o partido, com Michelle Obama liderando as preferências com 20% de aprovação, à frente de outros potenciais candidatos como o governador da Califórnia Gavin Newsom, a governadora de Michigan Gretchen Whitmer e a vice-presidente Kamala Harris.
Na última semana, um novo boato sobre uma possível candidatura da Sra Obama ganhou força, desta vez a partir de uma reportagem da tradicional Der Spiegel da Alemanha. Segundo a publicação, neste verão, o presidente Joe Biden pode considerar sair da corrida presidencial em favor de endossar Michelle Obama. O Partido Democrata dos EUA está considerando a possibilidade de Biden anunciar sua decisão em agosto de 2024 em uma convenção do partido em Chicago, reduto eleitoral da família Obama.
As especulações em torno de Michelle Obama tem sido cada vez mais frequentes, ao passo que nomes como o de Hillary Clinton não são sequer cogitados no cenário atual. Fato é que, Michelle Obama como candidata representa um grande risco para Donald Trump, e estas especulações midiáticas, apesar das negativas da Sra. Obama, podem ser balões de ensaio de sua popularidade para uma tomada de decisão.
Esta não seria a primeira vez que Joe Biden seria passado para trás por Barack Obama, tendo em vista que nas eleições de 2016, ele mostrou-se profundamente magoado com o então presidente, que endossou a candidatura de Hillary Clinton e não a sua.