Houve, então, perseguições violentas contra os monarquistas?
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Sim, tais perseguições não faltaram nos primeiros tempos da República, que afogou em sangue quaisquer tentativas de restauração monárquica. Muitos patriotas sofreram e morreram, em nossa Pátria, vitimados pela violenta repressão antimonárquica. Entre inúmeros outros, cabe recordar o Almirante Saldanha da Gama, que tombou em Campo Osório; o Marechal Barão de Batovi, uma das glórias do Exército brasileiro na Guerra do Paraguai, fuzilado com tantos outros monarquistas em Santa Catarina; no Paraná, o Barão do Serro Azul e seus companheiros; no Rio de Janeiro, o Coronel Gentil de Castro, trucidado barbaramente depois de já ter passado vários meses num calabouço. Cabe, ainda, lembrar o verdadeiro genocídio de Canudos, e o trucidamento de numerosos ex-escravos entusiastas da Princesa Isabel que, no Rio de Janeiro, deram a sua vida fuzilados por fanáticos republicanos, como relata Gilberto Freyre em “Ordem e Progresso”.
Armando Alexandre dos Santos: Tudo o que você precisa saber sobre a monarquia no Brasil, Editora PHVox, página 41.
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Não esqueçamos da profanação do corpo de Gumercindo Saraiva, morto de forma covarde, após ser enterrado, pelos partidários de Júlio de Castilhos. O assassinato do Barão de Serro Azul é uma humilhação para o povo de Curitiba. E ainda temos uma estátua do ditador F. Peixoto na praça Tiradentes. A estátua dele jamais deveria ter sido erigida nessa cidade.