O apelo do Presidente Milei visa renovar o modelo democrático de governos que garantem a liberdade como o melhor para a humanidade. Isto ajudará as forças políticas dos países que não são governados pelo direito a terem melhores referências para os seus projetos locais.
No marco da vitória de Donald J. Trump, o presidente da Argentina, Javier Milei, apelou em Miami para criar uma aliança de países com os Estados Unidos, Itália e Israel e ser guardiões do legado ocidental. Especificamente, Milei propõe que estas nações tenham fortes laços comerciais, diplomáticos, culturais e militares, bem como tragam consigo a possibilidade de que a liberdade de expressão, a liberdade econômica, a alternância de poder e o sufrágio sejam protegidas nestes territórios.
Giorgia Meloni, Donald J. Trump, Benjamin Netanyahu e Javier Milei governam Itália, Estados Unidos, Israel e Argentina, respetivamente. Não são socialistas, portanto os seus esforços na economia apontam para o mercado livre ou, respeitadas as diferenças entre cada contexto, com menos restrições que os governos de esquerda. Como resultado disso, é mais provável que a população os classifique como boas administrações. A ponta de lança é a Argentina, que caminha para uma liberalização da economia que será certamente um modelo para a humanidade, o que é de profunda importância porque será a mais recente demonstração empírica de que as políticas econômicas liberais são as mais bem sucedidas e benéficas para os cidadãos. Não há nenhuma evidência empírica de governos socialistas com sociedades prósperas.
Nos países mais pobres, onde há mais insegurança, elevados níveis de atraso, há também censura e os socialistas não respeitam a liberdade de expressão. Lá há menos qualidade de vida e as pessoas são menos felizes. Nesse sentido, outro resultado possível é que os membros da referida aliança sejam um refúgio para aqueles que fogem do socialismo em busca de uma vida livre, onde possam se expressar. Em lugares onde não há presos políticos e as pessoas não são perseguidas pelas suas ideias políticas: todos podem existir e coexistir.
Em contraste com aqueles que antagonizam a aliança estão os regimes da Venezuela, Cuba e Nicarágua no continente americano, que são aliados de grupos extremistas islâmicos no Médio Oriente, bem como os regimes tirânicos da Eurásia. Neste eixo não há alternância de poder: um tirano os governa.
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Estas tiranias baseiam-se na violência leninista, em contraste com a alternância de poder que se baseia no poder cidadão que pune ou recompensa os seus governantes através do voto. A alternância de poder basicamente garante que os cidadãos possam destituir os maus governantes ou reelegê-los se fizerem bem o seu trabalho. Isto está associado à possibilidade de existirem sistemas eleitorais transparentes e que garantam a vontade dos cidadãos. É por isso que estes líderes propõem a proteção do sufrágio. Em regimes tirânicos, as eleições são controladas para que seja feita a vontade dos tiranos e não a vontade do povo.
Por tudo isto, o apelo do Presidente Milei visa renovar o modelo democrático de governos que garantam a liberdade como o melhor para a humanidade. Isto ajudará as forças políticas dos países que não se governam pelo direito a terem melhores referências para os seus projetos locais e também agregará outros países que queiram fazer parte deste grande feito para a preservação do Ocidente e da existência do homem livre.