Arrogância, petulância, contorcionismo semântico e pura retorica, são as premissas utilizadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para justificar a escalda doentia da censura e da perseguição política.

Seus asseclas e fiéis escudeiros são a base para esse contorcionismo jurídico que estamos vivenciados. Atos estes que nos deixam completamente perplexos e perdidos.

Sempre nos pegamos questionando: Por que o presidente nada faz? Simples: A melhor estratégia é aquela executada em silêncio.

O brasileiro está fazendo a sua parte. Resistindo. Indo a manifestações, falando nas redes e conversando com pessoas próximas. Mas é o suficiente? Não sei. Mas é o que podemos fazer neste momento.

A manifestação do último dia primeiro foi linda. Foi verde e amarela. Pacífica. Legitima. Uma amostra do povo brasileiro por seu apreço a Constituição.

Finalmente, entendemos que a liberdade tem um valor inegociável e, o respeito a ordem democrática; ao estado democrático de direito foi respeitado. Foi um ato em defesa à democracia, a ordem, a lei e a família.

Foi orgânica no país inteiro. Pessoas comprometidas com o futuro do país.

O povo se juntou na sua expressão mais pura de democracia. Fez valer o direito sagrado de lutar por um Brasil livre das amarras de um Supremo que está extrapolando seus limites constitucionais.

Pacheco classificou o nosso grito pela soberania popular de “anomalia grave”. Anomalia grave é o que Pacheco e seus comparsas fazem a sociedade. Ele quer que vivamos de migalhas. Logo ele, que nada produz pela população e, ainda quer nos tirar o pouco que temos. Migalhas de liberdade, de autonomia, de bem-estar social…

Ao contrário da manifestação do Lula, pago com altas cifras do dinheiro público paulista e, ainda teve que atrasar o seu discurso por falta de público, a nossa foi gratuita. Paga com o nosso dinheiro.

Pensamos que o recado havia sido bem dado aos togados que agem como donos da nação. Mas não! Em menos de três dias, Alexandre de Moraes mostrou os dentes e começou a sua escalada contra o presidente, seu ajudante de ordens e, contra o seu pior inimigo: Daniel Silveira.

Alexandre de Moraes acredita que é a Lei e a Ordem do país e, com o apoio da Procuradoria Geral da União, que pediu a recolocada da tornozeleira no deputado federal Daniel Silveira, quer que o parlamentar pague uma multa de quatrocentos e cinco mil reais por ter desligado a tornozeleira.

Será que há um governo ilegítimo no Brasil? Um governo paralelo formado pelo Judiciário e Senado? É de se pensar.

Tanto Lindora Araújo como Moraes, não compreenderam que o decreto que concedeu a Graça ao congressista é constitucional e, exigem que ele somente transite no município de Niterói e Brasília, proibição de frequentar e participar de eventos públicos, de usar redes sociais, conceder entrevistas, conversar com pessoas de outros inquéritos e, claro, o monitoramento eletrônico.

Em relação a multa, o impronunciável exige os bloqueios dos valores pertencentes a Daniel Silveira no sistema financeiro nacional; o imediato de todas as contas bancárias do parlamentar e bloqueio de vinte e cinco por cento dos vencimentos pagos pela Câmara ao deputado, até o cumprimento integral da multa aplicada.

O dono da nação ainda insiste na inelegibilidade de Daniel Silveira.

O Lord Voldemort Tupiniquim também deu quinze dias para a Polícia Federal preparar um relatório sobre o vazamento dos ataques aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Polícia Federal já deu um relatório, outrora, que o presidente nada vazou.

Nem o ajudante de ordens da presidência da República, Coronel Cid, ficou de fora dos arroubos do semideus. Ele deu 15 dias para que a Polícia Federal apresente uma análise detalhada sobre a quebra de sigilo telefônico de Mauro Cid.

Barroso, claro, não poderia ficar de fora do time “quero censurar tudo” e, defendeu que a liberdade de expressão tem que ser ponderada. Tais decisões draconianas, abriram um precedente tão perigoso que atingiu até o senador Jorge Kajuru, que virou réu por ofensas a adversários políticos nas redes sociais, já que “imunidade parlamentar tem limites”. Parabéns ao Supremo Tribunal Federal. Avança em cima dos senadores coniventes com as atrocidades feitas pelos iluminados

Peguem a pipoca.

Enquanto Lewandowski protege Lula e nega pedido da deputada Carla Zambelli para investigar o ex-presidiário por incentivo a agressão a opositores e seus familiares, Fachin resolveu que pode ser tão boçal quanto Barroso e disse que não vai aceitar “intervenção” das Forças Armadas e garantiu que as eleições são integras e reconhecidamente segura.

“O Brasil tem eleições íntegras. O voto é secreto, e o processo eletrônico de votação, conquanto sempre suscetível de aprimoramentos, é reconhecidamente seguro, transparente e auditável”, afirmou. Segundo ele, “são imprescindíveis paz e segurança nas eleições, porquanto não há paz sem tolerância e sem respeito mútuo”.

Ora ministro… A democracia é inegociável e, o voto faz parte desse processo. Qual o problema em permitir que o Exército acompanhe e faça apontamentos? O senhor está seguro do que afirma?

A coisa está esquentando. Depois de se reunir com o ministro Fux, Pacheco, presidente do Senado, disse que o Brasil tem “problemas reais” a enfrentar e é preciso “evitar que haja escalda de crise por falta de diálogo” entre os Poderes.

Pacheco… Os problemas reais do Brasil têm nome: deputados e senadores e a crise é causada por vocês mesmos. Hipócrita.

O Brasil, senhores poderosos, não é o dos Três Poderes. O Brasil é dos brasileiros. Povo honesto e sofrido que luta dia a dia para manter as vossas regalias. Tenham respeito.