A visita antecedeu reunião importante com todos os líderes da América Latina. Lula utilizou a antecipação da agenda para mandar um recado claro para os demais presidentes, aproveitando-se da posição de liderança e de anfitrião do Brasil para delimitar o discurso contra Maduro.
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Uma das principais metas da reunião ampliada que ocorreu nesta terça-feira (30 de maio de 2023) em Brasília, foi convencer os presidentes dos países a restaurarem a “falida” Unasul, para torná-la um centro aglutinador de ações diplomáticas do continente.
A Unasul foi fundada em 2008, no auge do poder dos líderes ligados ao Foro de São Paulo, estabelecendo em Quito (Equador, governado à época pelo hoje foragido da justiça Rafael Correa) a sede do organismo. Em Cochabamba (Bolívia, à época governada pelo líder cocalero e sindicalista Evo Morales) foi estabelecido Parlamento do bloco e, finalmente, em Caracas (Venezuela, à época governada pelo ditador, chefe do Cartel dos Sóis e figura central do Foro de São Paulo Hugo Chávez) a sede do Banco da Unasul. Em suma, está se tentando ser criado uma versão latino-americana da “União Europeia”.
Além disto, chamou a atenção que o governo brasileiro deixou claro que irá facilitar novas negociações entre os dois países a partir de renegociações dos calotes que os cofres públicos que o Brasil já levou. Durante seu discurso, Lula citou uma integração cooperativa entre as forças armadas dos dois países para combate ao narcotráfico. Seria cômico se não fosse trágico: Lula disse isso ao lado do chefe do Cartel dos Sóis, grupo narcotraficante que opera dentro das forças armadas venezuelanas e é responsável pelo escoamento de 25% de toda a cocaína produzida no mundo.
O Brasil segue firme em sua postura de torna-se um párea internacional, aliando-se aos principais regimes totalitários, assassinos e criminosos do mundo.