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Os escândalos políticos dos tempos atuais são realmente absurdos!

Após as loucuras de Lockdowns, e Vacinas, e Desemprego, e Desabastecimento, e Passaporte Sanitário… 2021 estreou a mais nova e pavorosa classe de escândalos políticos! E algumas pessoas no Reino Unido estão adorando essa nova onda.

Esqueçam-se de desvios de dinheiro, uso indevido de verba pública, tráfico de influência, espionagem, lobby, acordos secretos, estelionato eleitoral, fraudes… nenhum desses escândalos se compara ao absurdo de comparecer a aglomerações sem máscara (quando convém) e a abraçar uma pessoa! Pois é, esses são os mais novos e “catastróficos” escândalos políticos no Reino Unido e mundo afora em tempos da paranoia e obsessão após dois anos de vírus chinês que, acreditem ou não, estão sendo considerados capazes de DERRUBAR GOVERNOS!

É isso mesmo que você leu, o mundo chegou a um patamar de tanta loucura que um abraço fora de hora ou uma festa inoportuna estão se tornando desculpas das oposições, pelo mundo, não apenas no Reino Unido, para pressionar pela queda e humilhação de governos inteiros. É o caso mais recente do Reino Unido, no qual o Primeiro Ministro Boris Johnson foi obrigado a pedir perdão, quase de joelhos, por comparecer a um evento social durante a pandemia, e também de sua esposa, que de modo absurdo deu um ABRAÇO em uma pessoa! É verdade que tal comportamento é uma grande hipocrisia diante das inacabáveis campanhas de isolamento e lockdown promovidas pelos governos – que por si só já eram um absurdo – mas daí a serem considerados motivos de “escândalo político”, plausíveis de queda de uma administração pública? Em que mundo estamos?

Se fôssemos seguir essa linha de raciocínio, creio que nenhum político, em qualquer local do planeta – especialmente em estados e municípios brasileiros – se salvaria, uma vez que incontáveis foram os momentos nos quais os grandes figurões foram “pegos” desobedecendo as normas e recomendações de suas próprias administrações. Ausência de máscaras em público, churrasco e bebida na festinha da tarde, comícios públicos, conferências internacionais presenciais… tudo isso ocorreu aos montes em 2020 e 2021, com protagonistas dentre os “mais ferrenhos defensores da pandemia” (sim, DA PANDEMIA) – como Angela Merkel, Emmanuel Macron, Joe Biden, Boris Johnson, Nancy Pelosi, Xi Jinping, Kamala Harrys, Tony Blair, Keir Starmer, Ursula von der Leyen, Alexadra Ocasio-Cortez… dentre milhares. A falta de vergonha e o nível de hipocrisia eram tamanhos que, essas pessoas ainda tinham coragem de tentar se justificar diante desses momentos! Então, como tentar derrubar um governo pela hipocrisia da qual todos são culpados pode ser algo racionalmente aceito?

A resposta é simples: não é, pois não existe racionalidade ou pertinência por trás disso. Principalmente porque, como já foi falado, aparte da hipocrisia, são motivos ridículos para se derrubar uma administração. Contudo, vale lembrar um detalhe importante: estamos nos aproximando de períodos eleitorais em diversas partes do mundo, e durante campanhas não existem regras, moral, racionalidade ou consciência. Antes prendíamos, deportávamos e demitíamos pessoas por faltas graves, crimes ou grandes ameaças. Agora, nossa maior referência é uma conduta social imposta como “novo normal”, que inverte tanto qualquer escopo de valores, que um bandido que use máscara na rua pode ser considerado menos perigoso que um cidadão de bem.

Se preparem, pois ainda estamos prestes a ver o que há de pior! Afinal, em 2022, Brasil, França e Estados Unidos se preparam para o que podem ser as disputas eleitorais mais sujas, difamatórias, hipócritas e absurdas da história! Na França, temos um projeto de ditador socializado que mesmo com alguns dos piores índices de popularidade do globo, pode se reeleger presidente e determinar o futuro da Europa. Nos Estados Unidos, temos uma população ridicularizada por um partido realmente sombrio e incompetentes, mas que ainda tem chances de manter maioria na administração do país. No Brasil… é até difícil explicar: temos um presidiário mafioso concorrendo à presidência (e com chances de ganhar, aparentemente); um ex-professor ex-juiz ex-ministro ex-palestrante ex-advogado, que pouco ou nada entende de serviço público, se aventurando na “Nova” Política que é mais velha e hipócrita que a “Velha”; um governador alucinado, controlador e despótico desesperado por crédito e atenção; e figuras tão caricatas quanto (pensem, temos até terroristas e invasores de terra!) concorrendo contra a atual Presidência que, apesar dos esforços incansáveis, pouco consegue fazer diante de um caos institucional. O Brasil de fato é bem diferenciado.

E pensem nos absurdos que já testemunhamos nos Estados Unidos em 2020…

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