Falar de ideologia de gênero é sempre complicado, pois trata-se de um tema que não possui uma definição lógica, ligada a realidade, não possui uma linguagem coesa ou mesmo que faça sentido claro em todos os aspectos narrativos ao qual se põe no debate. Com isto posto, caro leitor, é importante que fique claro que este texto não tem como meta debater as nuances da ideologia de gênero, mas expor algumas de suas reais intenções por trás de toda epopeia de representatividade do individuo e afins. Desta forma, iniciemos com citação do Padre Paulo Ricardo:
“Satanás odeia o matrimônio porque ele consiste em uma vida de autossacrifício, um estado destinado a multiplicar os filhos de Deus, que terão o potencial de receber a elevação sobrenatural da graça e gozar da glória celeste, da qual se privou o demônio.”
Exatamente por isso a revolução sexual é tão importante para a esquerda mundial e o socialismo do século XXI. A destruição da identidade de gênero leva a um caos natural nos indivíduos e consequentemente às famílias. Derrubar a estrutura familiar patriarcal é um objetivo revolucionário de séculos. Por muito tempo os revolucionários combatiam a instituição familiar através de problemas domésticos ou mesmo de caráter individual, coletivizando problemas específicos para assim “enquadrar” o modelo e criar uma sensação de que a família tradicional é algo com aura hipócrita. Porém este método, é eficaz até determinado ponto, pois muitas pessoas ao casaram-se, percebem os desafios e também as bênçãos do matrimônio.
Com a ideologia de gênero a questão precede o momento do matrimônio, lançando mão de questões que não criminalizam as família em si, mas que alteram a estrutura do ser humano de tal forma que, ao constituir uma família, não terá plenas condições de que seja exercido o papel tradicional e para o qual a família tem sua finalidade, seja para a questão de continuidade da espécie humana, para questões que envolvam o patrimônio e principalmente as teologais.
Esta ideologia é promovida dia e noite como uma certeza biológica, quando na verdade é uma afetação doutrinária que utiliza-se de uma doença rara (disforia de gênero) e a trata como algo comum e corriqueiro que assola a sociedade mundial tal qual um resfriado. Porém é sempre bom lembrar que o fim última revolução é a destruição da ordem natural das coisas, transformar o homem em um “novo ser”. Para isso é preciso controlar a humanidade e por fim à moral Cristã. Obviamente, você não verá nenhum revolucionário, político ou intelectual, assumir isto de maneira simples. Porém, vez ou outra temos algum personagem que entrega esta intenção:
O fim último da revolução é a destruição da ordem natural das coisas, transformar o homem em um “novo ser”. Para isso é preciso controlar a humanidade e por fim à moral Cristã.
Não acredita? Deixo aqui o Ciro Gomes lhe explicar 👀 pic.twitter.com/027RiFzn96
— Paulo Henrique Araujo 🇧🇷🇵🇹🇻🇦👑 (@pharaujo85) October 4, 2021
Ciro Gomes deixa claro a meta revolucionária. Para controlar a sociedade você precisa que:
- Ela não pense, para isso é necessário controlar e até mesmo subverter ou criar uma linguagem nova.
- Aqueles que pensam e não se submetem às novas ideias devam ser perseguidos por suas ideias, se possível criminalizados.
- Os indivíduos que colocam Cristo como seu Senhor devem ser ridicularizados e perseguidos por sua fé, se possível postos como algozes que impedem a felicidade alheia.
Com a destruição da família, você torna o caminho mais curto. A família é a célula base do Cristianismo, ela que sustenta toda sua doutrina e o que oferece bases sólidas para a moral humana. Com a destruição da identidade como ser humano, tornamo-nos piores que animais, pois passamos a viver em virtude do sexo, escravos da luxúria, pois animais ficam hipnotizados pelas compulsões sexuais somente no período de reprodução.
A revolução sexual coloca o ser humano como escravo de sua genitália, tornando a busca pelo prazer carnal um alvo constante e até mesmo irracional, haja visto que para o ato sexual uma pessoa não precisa nada além de seus instintos naturais, facilitando o trabalho da revolução, que pode subverter a sociedade pela promiscuidade e a falta de compromisso ao cônjuge em casais heterossexuais, ou transformando crianças e adolescentes ainda em formação em um amalgama de invenções sem fim de “representatividades de gêneros” que não existem, não fazem parte da natureza humana, mas podem ser explorados para o direcionamento “social-revolucionário”.
Combater a ideologia de gênero é muito mais do que um jogo de contra argumentação de loucuras alheias, mas defender a célula base não somente da sociedade como também do cristianismo. Destruir a família é o principal objetivo da ideologia de gênero.
Não seja escravo de sua genitália. Não entregue seu espírito ao braço mais sedutor da revolução.
Boa tarde. Tenho uma teoria que a ideologia de gênero, como tantas outras, é só mais uma bem montadas estratégias revolucionária deste polvo diabólico. Visa minar, dilapidar, destruir, confundir, perverter as evidências, as verdades, a evolução, a filogênese, a ontogênese ao ponto de perdemos a indignação, tornar-nos débeis, fragilizados, confusos, presas dóceis e manipuláveis capazes de admitir qualquer coisa, incapazes de contestar e reagir. Assim é com a pedofilias, necrofilia, etc. Quando admitimos e convivemos com “estas coisas” seremos capazes e aptos a suportar o aniquilamento, o individualismo personal, a perda de liberdade, a fome, a ausência de laços fraternais, a solidão da escravidão. Nos países onde encontra-se amplamente vigente e consolidado estes regimes tudo isto é condenado e punido pelo Estado soberano. Assim, a postura tem que ser de indignação firme, sem medo. As nossas certezas tem que ser o nosso escudo. Precisamos saber que “estas coisas” são antinaturais, patológicas, um disvirtuamento biológico e natural. Grande abraço.
Parabéns pelo texto. Se me permitir, acrescentaria que a “ideologia de gênero” confunde conceitos lógicos com ontológicos. O gênero, como universal, não pode ser reduzido a seres individuais, embora seja indentificavel o gênero destes, tanto quanto as espécies que o compõem, divididas estas em superiores e inferiores, até chegarmos ao indivíduo, segundo uma certa divisão logica-ontologica. Assim, a espécie humana é definida como o animal racional. Por outro lado, os sexos são seus acidentes permanentes (“acidentes” como categoria de universais). Desta forma, quando se fala em universais, impossível a troca de sexos, “segundo o gosto do freguês”, pois o quê acaba acontecendo é mera modificação de palavras. Por fim, quando se modifica a natureza lógica do ser, por meio de vícios linguísticos, como esta famigerada ideologia não se cansa de tentar, macula-se não só a natureza da criação, mas também a ordem eidetica-noética das coisas, comprometendo a faculdade cognitiva de todos. Ainda, abre-se as portas para a tirania.
Excelente