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Porta dos Fundos, indignação Cristã e o “apocalipse da censura”

Neste breve texto, vou dar meu palpite sobe a questão da Portinhola Traseira, também conhecida como Porta dos Fundos.

Primeiramente parabenizo o Centro Dom Bosco por ter entrado com o processo na justiça, é um direito do brasileiro Cristão solicitar que o agravo feito contra a fé alheia seja punido ou pelo menos levado a jugamento.

Todavia, esse processo deve ser penalizado na forma da lei contra a produção e a plataforma de veiculação, seja ela através de reparação pública, serviço social ou alguma pena prevista e aplicada após julgamento.

Estabelecer que a obra deva ser suspensa abre uma jurisprudência perigosa, pois isto pode ser utilizado no futuro para validar alguma injustiça clara com outras obras, como já aconteceu no “Jardim das Aflições”, filme que retrata a filosofida de Olavo de carvalho e dirigido por Josias Teófilo, assim como em  “1964 O Brasil entre armas e livros ” da produtora Brasil Paralelo.

Sem esta jurisprudência, já foi possível ver aberrações como os casos citados acima, onde foi realizado atos de censura pública em ambiente dito plural, como as  universidades.

Isto sem citar como a já famigerada CPMI das Fake News poderia utilizá-la para fazer o que bem entender, utilizando a mão pesada do congresso aliado a juristocracia do STF.

Eu defendo que devam sim ocorrer processos, como feito pelo Centro Dom Bosco e que após julgados tenham pena aplicada. Porém, solicitar a exclusão da obra do acervo do netflix desde já, irá somente validar o histerismo e vitimização “emocionada e apaixonada”, colocando os cristão como o mal da perseguição e exaltando falácias históricas como a inquisição.

Muitas pessoas tem apoiado a medida, não por serem a favor de uma censura, mas por sentirem finalmente que alguma atitude foi tomada contra esses escárnios de temas sagrados para a maioria esmagadora dos brasileiros. No debate público porém, pautado por uma extrema-imprensa em sua maioria ateia e revolucionária, foram brindados com o que precisavam para validar suas manchetes e colunas.

Com isto temos uma grande inversão de valores em tom de indignação e ranger de dentes: O agressor virou agredido, O acusado virou vítima, o malfeitor virou coitado.

Tudo isso com o argumento ateísta do Estado Laico, que é muito diferente de laicista, pois estado laico não significa estado ateu.

Toda honra e toda glória a Nosso Senhor Jesus Cristo ✝️

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