Semana passada fomos surpreendidos com duas declarações polêmicas. Uma de um podcaster chamado Monark e outra do deputado federal, Kim Kataguari. Ambos defendiam a descriminalização do partido Nazista. Segundo Kim, criminalizar o partido que foi responsável pela morte de 6 milhões de judeus, foi ‘um erro’.
Em parâmetros de liberdade de expressão, não creio que falar abertamente a favor de uma ideologia que persegue, tortura e mata pessoas, seja benéfico a sociedade. Assim como não sou favorável a existência legal de partidos comunistas, que matou mais de 100 milhões de pessoas e mata até hoje.
No meio do turbilhão, um grande jornalista e comentarista da Jovem Pan, Adrilles Jorge, após discorrer por 30 minutos contra a legalização de um partido nazista, foi se despedir dos seguidores com um tchau. Esse gesto, tão usado pelo jornalista, foi confundido com uma saudação nazista. Forçado? Claro. Nada tem a ver. Mas isso lhe custou o seu emprego.
O ‘x’ da questão é porque um é criminalizado e o outro não. Descrevo antes uma conversa que tive com um amigo sobre tal acontecimento:
Leandro, então, avisei a redação que vou escrever sobre essa polêmica acerca do Adrilles, Monark e Kim Kataguiri.
Apresentada a idéia e aceita pela redação, caí em mim. Mas, oras… quem é esse tal de Monark? Fui pesquisar. E não é que me senti pequena diante da consagração desse “tal de Monark”?!
Cheguei a pensar que era bicicleta. Errei! Instagram. O auto declarado apresentador conta com mais do que meio milhão de seguidores. “Deve ser uma sumidade” – pensei.
Recentemente foi desligado do projeto do qual ele fora co-fundador (o hífen peguei emprestado da própria descrição dele… meu corretor automático não gostou). O Flow Podcast conta com 1.5m de seguidores.
Nossa! Eu devo estar muito desligada do mundo, pensei comigo mesma. Aí, analisando os motivos determinantes (apelei ao juridiquês) do desligamento, fiquei sabendo que ele defendeu – SOB O ARGUMENTO DE DEFESA DA LIBERDADE – que haja um Partido Nazista.
Avaliando superficialmente, por óbvio que a repercussão seria negativa. Não precisa ser um gênio estrategista pra saber que pegaria mal. Mas esta afirmação dele nada mais foi do que uma tentativa de embalar num outro discurso, de uma narrativa (quaaaaaaaase) semelhante. Mais de uma vez, ouvimos de pensadores que a proibição de determinadas coisas insufla a demanda pelas tais. Proibindo a circulação do livro de Hitler, criamos uma aura de ocultismo e incentivamos a busca simplesmente porque o ser humano é curioso por natureza.
Tentando surfar na onda da premissa acima, Monark (não! Não é uma bicicleta!), foi muito além do que a ideia permitiria ir e defendeu que um partido político se mantenha sob bandeira Nazista.
Ocorre que partindo do princípio de que o Comunismo ‘tá ok’, e que foi até mais mortífero do que o nazismo em si, até que esse tal de bicicleta teria certa razão. Os partidos de vertente comunista estão aí e dão muitas cartas na política internacional. O próprio Kim (sim! O deputado do PlayStation) convive na casa legislativa ao lado de partidos de vertente comunista e não os ataca. Vale lembrar que até se une ao coro deles pra dizer que ‘é tudo culpa do bonoro’.
Mas esse tal de bicicleta antiga foi extremista? Não! Uma pessoa rasa não tem nem a prerrogativa de ser chamada por tal alcunha. Esse famoso de situação apenas e tão somente mostrou a própria superficialidade e foi vítima – justamente! – da superficialidade que ele próprio ajuda a propagar.
Alguém sem muito conteúdo que consegue tamanha penetração na sociedade mostra o baixo grau cultural desta e faz tremer quem ousa se inclinar e pesquisar algo profundamente.
Tadinho. Explicando: mesmo quem o está julgando, muitas vezes nem consegue entender que: ele nem defendeu o nazismo em si. O ‘tal de Monark’ só foi quem ele é: alguém que saiu de um lugar de onde (se for parar pra pensar) nem deveria ter estado um dia. Pela sua pouca habilidade (se tratando de comunicação) é que ele foi excluído da função de comunicador.
Há ligação direta com o caso do Adrilles Jorge? Na minha humilde concepção, nenhuma! Este Jornalista foi acusado por propagar um aceno nazista – PASMEM! – ao se despedir. Oh, céus! A “internet” caiu matando e, por isso, a PAN “foi obrigada” a desligar esse cafajeste…
Primeiro que quando alguém me diz que a “internet” fez isso ou aquilo, eu me seguro para não cair na gargalhada. É como se a rede mundial, em peso, estivesse reagindo a certos estímulos. Não foi o caso. Outra coisa que “a internet” (eu me esforço pra tentar tratar esse termo com respeito) serve pra tudo, menos pra provar que o simples fato de o Presidente Bolsonaro ter várias vezes mais seguidores do que o ex presidiário DESCONDENADO (neologismo inventado por uma turma, aí) mostra que as “pesquisas” (vide aspas) não podem estar refletindo a verdade.
Adrilles, na minha avaliação, foi alvo da Fabricação do Consenso (assistam!) que saiu das telas, foi para as mídias sociais e justificou as decisões tomadas a nível editorial. Confuso? Explico abaixo.
A Fabricação do Consenso consiste (serei superficial tanto quanto o “tal de Monark” é) TAMBÉM (salientei) em poupar os anunciantes de uma emissora sejam alvos das acusações jornalísticas da mesma, além de fazer com que crie-se um Consenso superficial de que tal assunto esteja na moda ou determinada tendência predomina.
Sendo acusado tardiamente por um suposto gesto extremista (lembrando que só supuseram extremismo após milhares de execuções de tal aceno), ficou claro pra essa quem vos fala que só estão aproveitando a onda de “caçar extremistas” pra derrubarem o Jornalista ADRILLES.
Vocês sabiam que “o Dória tem 5 jornalistas de seu time” trabalhando na PAN? Quem disse? Ouvi falar. Análise você mesmo o time de jornalistas e tente enxergar. Você sabia que o PSDB inunda a PAN com verbas? Você percebeu que o Dória aumentou ainda mais a verba de marketing de seu governo em SP?
Nada mais justo do que o contratante dar as cartas para o contratado. Voltando à fabricação do consenso, percebem como o dinheiro dita a linha editorial? Perceba… Tente ao menos. Duvido muito até que esse “tal de Monark” conseguiria entender onde quero chegar. Aparentemente, está voltando ao limbo do qual saiu sabe-se lá por quê. Até imagino. O bicicleta já criou canais de jogos e aproveitou a tal onda de Podcast. É um visionário, sim! Mas não é alguém muito adequado à função.
Entendem por que os casos, apesar de aparentarem similaridade, distam consideravelmente?
Cheguei a tais conclusões conversando com um amigo de (não tão) longa data, o PERCI WILD @esquadraogemossina.
Por que um pode e o outro não?
No mesmo dia das declarações polemicas e do ‘tchau’ que virou símbolo nazista, assim como um copo de leite durante a campanha de apoio ao agronegócio, em 2020, a TV Cultura, emissora estatal do Governo do Estado de São Paulo e subserviente a China desde 09/2021, quando firmou parceria com Xinhua, principal agência de notícias da China, afirmou que o comunismo é uma ideologia econômica que não causa mal algum… Já o embaixador de Israel afirmou que o ‘comunismo não pediu assassinato de populações’.
Não sei se por ignorância histórica ou falta de caráter, tanto a TV Cultura, como o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, esqueceram dos crimes de Stalin, Mao Tsé-Tung, Nicolás Maduro, Fidel Castro, Mengistu Haile Mariam, Idi Amin Dada, Saddam Hussein, Pol Pot, Kim Jong-um, Xi Jinping, Che Guevara, entre tantos outros. São mais de 100 milhões de mortos.
Quem não se emocionou com o filme “primeiro mataram meu pai” que conta a história de uma filha um oficial de alto escalão do governo do Camboja, quando, em abril de 1974, o ditador Pol Pot assumiu o poder e liderou um dos regimes mais atrozes da história: o Khmer Vermelho. O exército invadiu a cidade, obrigando a família de Loung a fugir e, eventualmente, a se separar. Enquanto Loung se tornou uma criança-soldado, seus irmãos passaram a viver em um campo de trabalhos forçados.
Pol Pot tornou-se o principal responsável do denominado “Genocídio Cambojano” que eliminou um terço da população do Camboja. A tortura era usada de maneira sistemática e grandes fossas comuns eram abertas para enterrar os mortos.
Ou se perdeu na história do jornalista Jones, do filme “A sombra de Stalin”, que conta os horrores que Stalin impôs na Ucrânia. Episódio esse conhecido como Holodomor. E o Massacre de Katyn?
O Massacre foi um genocídio que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e foi realizado pela União Soviética, matando 22 mil poloneses. O massacre foi divulgado pelos nazistas em 1943 como propaganda contra a União Soviética e carrega o nome da floresta de Katyn onde os corpos foram encontrados. O massacre foi idealizado pelo chefe da polícia secreta, Lavrenti Beria, que convenceu Stalin de que os prisioneiros eram membros de grupos contrarrevolucionários e, portanto, apresentavam um risco para o controle soviético na Polônia.
Ao todo, foram mortos 21.892 prisioneiros poloneses, sendo: 6.314 oficiais presos em Ostashkov; 3.739 oficiais presos em Starobilsk; 4.410 oficiais presos em Kozelsk; 7.429 outros prisioneiros poloneses. Triste saber que esses fatos ficaram perdido na história… Nos livros…
Hitler e Stalin tinham um pacto. O pacto de sangue ou Pacto de Não Agressão Germano Nazi-Soviético foi assinado em 23 de agosto de 1939. O pacto foi um cálculo cínico, e de início funcionou para ambos os lados. Adolf Hitler assegurava-se da neutralidade soviética para uma planejada invasão da Polônia. Stalin, por sua vez, caçava e enviava para os nazistas os judeus que tinham se refugiado na União Soviética, bem como mantinha os Gulags, mais cruéis que os campos nazistas, em pleno funcionamento.
Como tudo isso foi esquecido e, comemorar mortes e nascimentos de ditadores genocidas como o PSOL, PCdoB, PT e outros fazem no Congresso, se tornou algo banal e tolerado?
A resposta é: A propaganda comunista e a desinformação
Enquanto nos é ensinado que o nazismo foi um regime genocida e bestial – e, de fato é -, os professores nos ensinam que o comunismo é lindo, fraternal, baseado em igualdade, em uma terra de ursinhos carinhosos, com muito amor e felicidade.
Quem ganha com essas mentiras?
Os famosos donos do Poder. A mídia, os poderosos, os bilionários. Quanto menos a população tem, mais eles ganham. A mídia ganha com a ignorância da população. Um povo ignorante, não luta pelos seus direitos, deixando os políticos (donos do poder) livres e confortáveis para aprovar impostos, censuras, taxas… E os bilionários, com as taxações de exportação, importação, serviços, empréstimos, lucram.
De acordo com o livro “A Corrupção da Linguagem e a Propaganda Comunista”, de autoria de Plínio Correa de Oliveira, a distorção do vocabulário a serviço da propaganda comunista, o emprego da novilingua ou a torção do vocabulário, que nos ouvidos atentos soam esquisitos, forçados e falsos, vem ganhando espaço e até força de lei, quando o próprio Supremo Tribunal Federal (STF), legitima o ensino da linguagem neutra nas escolas.
Essa distorção, que nos causa certa dissonância cognitiva, “em torno do eixo fixo de um significado residual legítimo, notávamos ser ela manipulada no linguajar cotidiano desses meios, e em certos comentários de imprensa, de modo tão forçado e artificial, com ousadias tão desconcertantes, e sentidos subjacentes tão vários, que sentíamos a necessidade, veemente como se fora um imperativo de consciência, de protestar contra essa transgressão das regras da boa linguagem”.
Um dos exemplos mais citados foi a reforma gramatical, onde instituíram o ‘preconceito linguístico’. Em resumo, a grande maioria, analfabeta funcional, sem capacidade de interpretar um simples texto, é vítima da usurpação do desenvolvimento linguístico, iniciada pelo Lula, conhecido como ‘método Paulo Freire’ – pois é. Até o direito de o cidadão dominar a própria língua foi roubado pelo PT -, impedindo uma comunicação plena entre os indivíduos e a compreensão do meio.
Plínio segue “Aos poucos, impressões, observações, notas colhidas aqui e acolá, iam criando com nossa mente a sensação de que essa multiforme torção da palavra ‘diálogo’ tinha uma lógica interna que deixava ver algo de intencional, de planejado e metódico. E que esse algo abrangia não só essa, mas outras palavras usuais nas elucubrações dos progressistas, socialistas e comunistas, como sejam ‘pacifismo’, ‘coexistência’, ‘ecumenismo’, ‘democracia cristã’, ‘terceira via’, etc.” e, “Cada palavra constituía como que um talismã a exercer sobre as pessoas um efeito psicológico próprio. E o conjunto dos efeitos dessa constelação de talismãs nos parecia de molde a operar nas almas uma transformação paulatina, mas profunda”.
Neste trecho, podemos usar como exemplo o ‘mais amor por favor’, enquanto desejam a morte do presidente e defendem a morte no paredão de liberais e conservadores.
“Essa torção, segundo se nos tornava claro pela observação, se fazia sempre num mesmo sentido: o de debilitar nos não-comunistas a resistência ao comunismo, inspirando-lhes um ânimo propenso à condescendência, à simpatia, à não-resistência e até o entreguismo. Em casos extremos, a torção chegava até o ponto de transformar os não-comunistas em comunistas”.
A propaganda e a baldeação ideológica, são as armas mais eficazes para manter o comunismo vivo e quase implementado no mundo, quando a ONU se porta como governo, a OMS como Ministério da Saúde e a China sai impune de todos os crimes, como as torturas nos campos de concentração e a fabricação de vírus pandêmico para colocar as maiores potências de joelhos.