Esses combatentes pela liberdade não devem ser prejudicados e DEVEM permanecer SEGUROS e VIVOS!”, disse o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, sobre “a ativista democrática venezuelana María Corina Machado e o presidente eleito González”.
O presidente dos Estados Unidos que assumirá o cargo em 20 de janeiro, Donald Trump, referiu-se pela primeira vez a Edmundo González como presidente eleito da Venezuela, ratificando assim o reconhecimento dado a ele pelo governo cessante de Joe Biden, que esta semana recebeu o líder venezuelano na Casa Branca como parte de sua turnê pelo continente antes de 10 de janeiro, Ele prometeu viajar a Caracas para assumir o cargo para o qual foi eleito com mais de 67% dos votos, de acordo com os únicos resultados publicados, que foram inclusive endossados pelo Centro Carter e pelo painel de especialistas da ONU, credenciados como observadores internacionais pelo próprio Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
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“A ativista democrática venezuelana Maria Corina Machado e o presidente eleito Gonzalez estão expressando pacificamente as vozes e a VONTADE do povo venezuelano, com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime. A grande comunidade venezuelano-americana nos Estados Unidos apoia esmagadoramente uma Venezuela livre, que me apoiou fortemente. Esses combatentes da liberdade não devem ser prejudicados e DEVEM permanecer SEGUROS e VIVOS!”, publicou Trump nas mídias sociais.
Até o momento, Donald Trump não havia se posicionado sobre a eleição de Edmundo González como presidente da Venezuela. Durante a turnê do líder venezuelano pelos EUA, especulou-se que ele teria evitado recebê-lo em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, o que parecia coincidir com a recente declaração do senador republicano Bernie Moreno, que disparou o alarme da oposição venezuelana ao dizer que o próximo presidente dos EUA “trabalharia” com Nicolás Maduro para tratar de questões de interesse dos EUA, como migração e tráfico de drogas.
Edmundo González agradeceu a Donald Trump pelo reconhecimento
Diante dessa situação, que não havia sido esclarecida pelo próprio Trump, María Corina Machado enviou uma mensagem ao líder republicano em sua coletiva de imprensa virtual na terça-feira: “Você quer acabar com a migração? você tem que ir à causa. A causa é Maduro. Ponto final. Se Maduro prolongar essa agonia, podemos ter dois, três, quatro, cinco milhões de venezuelanos deixando o país. Querem desmantelar as redes do crime organizado, como o Trem de Aragua? é preciso desmantelar o regime de Maduro. Você tem que sair do Maduro. Essas são redes que são patrocinadas pelo regime de Maduro, que surgiram com a proteção e o apoio do regime de Maduro. Vocês querem acabar com o tráfico de drogas? Temos que entender que Maduro é um parceiro nesse sistema e que ele transformou a Venezuela no primeiro canal de tráfico de drogas para a Europa e a Ásia”.
Edmundo González agradeceu a Donald Trump pelo reconhecimento público de sua vitória nas eleições de 28 de julho na Venezuela a partir da República Dominicana, onde ele está na última parada de sua turnê, antes de viajar para Caracas, conforme prometido. “Nós, venezuelanos, sabemos que contamos com sua determinação na causa venezuelana”, acrescentou.
¡Gracias, Presidente electo, Trump! Los venezolanos sabemos que contamos con su determinación sobre la causa venezolana. https://t.co/mSHeK9td4X
— Edmundo González (@EdmundoGU) January 9, 2025