A maior estratégia comunista é a de se fingir de morto. Os próprios comunistas definiram sua doutrina de fachada como uma estrutura política e econômica. Entregaram a pauta em uma bandeja de ouro. Óbvio! É justamente o aspecto de menor importância em sua doutrina para tomada do poder.

Com isso, os comunistas conseguiram lograr o maior êxito de sua história: ter mais poder do que jamais tivera anteriormente, mesmo considerando a época da União Soviética. O Plano de Mikhail Gorbachev era perfeito, como ele mesmo o definiu em seu livro de 1987: “mais democracia, mais socialismo”.

O plano deu tão certo, que em sua recente morte, as pessoas ficaram com medo de o classificarem como comunista, afinal “ele acabou com a união soviética”. Pura balela! Vladimir Putin, considera que um dos maiores erros foi a dissolução da União Soviética, não teria realizado o mesmo que Gorbachev. Porém, concorda e aplica sua cartilha, no que diz respeito as fragilidades das democracias liberais do ocidente, enxerga nelas as falhas e oportunidades para aplicar sua agenda de acordo com os governantes da vez, que precisa ficar preso ao politicamente correto do consórcio midiatico para não perder a próxima eleição.

Gorbachev registrou em diversos livros suas ideias e aspirações comunistas para o mundo, o que em suma significava a sua famosa Perestroika e também os rumos do comunismo “imanentista” e indissolúvel da sociedade futura.

Livros de Mikhail Gorbachev em minha biblioteca pessoal

Gorbachev apostou no ambientalismo como estratégia de subjugação das democracias e sociedades ocidentais e, novamente, logrou êxito em sua estratégia. Após a queda da União Soviética, foi um dos principais nomes da Earth Summit de 1992 no Rio de Janeiro, evento que contou até mesmo com uma “Greta Thumberg” à época e em 1993 fundou a Cruz Verde Internacional.

Hoje, vivemos no mundo uma guerra continua entre socialistas, onde a mascaramos através de rótulos que auxiliam o próprio movimento revolucionário. De um lado regimes marxistas clássicos de dirigismo estatal como China, Rússia, C do Norte, Venezuela, Nicarágua, Argentina, etc. Do outro, uma escola de socialismo que encontrou como força de maquiagem final, as próprias ideias de Gorbachev, utilizando o terceiro setor (ONGs e Intituições sociais) e em última instância os Fóruns de negociações diplomáticas.

Assim, o Socialismo de Mercado ganha um rótulo, alardeado como Globalismo, que controla os Estados, elegem seus representantes para gabinetes e subjugam as civilizações às ideias socialistas em absolutamente tudo em seu meio: saúde, meio ambiente, investimentos em infra-estrutura, ambientalismo, medidas sanitárias e culminando com a estratégia do momento: o ESG.

Mesmo entre aqueles que estão mais atentos aos jogos de poder global, não é incomum vermos pessoas comentarem que preferem um a outro, sem perceberem que caem na mesma mazela socialista preparativa ao comunismo.

No outro lado, temos uma boa parcela da sociedade mundial que aceita com ares de guerreiro social todas as imposições de gabinetes que lhe castram o livre arbítrio, direito divino a nós concedido. Quando alertados para isto, o universitário, orgulhoso de seu pedaço de papel na parede, ri, pois acredita na comentarista da Globo News que alegava nas eleições americanas de 2020 que só existia “direita” no pleito. O mesmo que acredita que Macron é um “neoliberal” e Trudeau a cara de uma sociedade jovem e dinâmica.

No fundo, estamos sendo passados no fio da navalha, onde a revolução avança, criando uma falsa dicotomia e subjugando as civilizações a uma escolha entre nadar no chorume ou repousar nas fezes, ambas socialistas, é claro.

Não esqueçamos que a Sagrada Cruz é a nossa luz e guia.