O etologista John B. Calhoun usou ratos¹ para estudar o comportamento dos animais em casos de superlotação. Esse experimento ficou conhecido como “ralo comportamental”. Durante muitos anos, Calhoun conduziu experimentos com superpopulações de ratos (1958–1962) e camundongos (1968–1972). Nas experiências, Calhoun e seus pesquisadores criaram uma série de “utopias de ratos” – espaços fechados nos quais os ratos recebiam acesso ilimitado a comida e água, permitindo um crescimento populacional sem restrições.

No estudo de 1962, Calhoun descreveu o comportamento da seguinte forma:

– Muitas [ratas] eram incapazes de levar uma gravidez até o fim ou, quando conseguiam, de sobreviver ao parir a ninhada. Um número ainda maior, após dar à luz com sucesso, decaia em suas funções maternas. Entre os machos, os distúrbios de comportamento iam desde desvios sexuais até canibalismo e de hiperatividade frenética até um quadro patológico no qual os indivíduos emergiam para comer, beber e se mover apenas quando outros membros da comunidade estivessem dormindo. A organização social dos animais mostrou igual ruptura. […]

– A fonte comum desses distúrbios tornou-se mais aparente e dramática nas populações nas primeiras séries de três de nossos experimentos, no qual observamos o desenvolvimento do que chamamos de ralo comportamental. Os animais se aglomeravam em maior número em um dos quatro cercados interligados na qual a colônia era mantida. Até 60 dos 80 ratos em cada população experimental se agregavam em um cercado durante períodos de alimentação. Os indivíduos raramente comiam sem estar na companhia de outros ratos. Como resultado, densidades populacionais extremas se desenvolveram no cercado escolhido para comer, deixando as outras com populações esparsas. […]

Nos experimentos em que o ralo comportamental se desenvolvia, a mortalidade infantil chegava porcentagens de até 96% entre os grupos mais desorientados da população.

Esse experimento provou que, quanto mais é dado para uma população, mais preguiçosa e agressiva ela fica, já que não há objetivos e luta pela sobrevivência. Levando, inclusive, mães agredirem e desprezarem a vida de seus filhos.

Semana passada conversamos sobre a Janela Overton e manipulação para você acreditar somente no Ministério da Verdade, imposto pelo Supremo Tribunal Federal e pelas Big Techs, com a intenção de manter o monopólio da informação para as grandes mídias e o controle de narrativas.

Nesta mesma esteira, temos a engenharia; reengenharia social e a desinformação para completar o know-how de métodos para manter o cidadão comum sob controle.

Para fins de recapitulação, a Janela de Overton ou a Janela do Discurso é um método desenvolvido pelo ex-presidente do Centro de Políticas Públicas de Mackinac, Joseph P. Overton, que visa mudar a opinião pública por meio de estímulos para que certo político alcance ou se mantenha no poder. Diversas empresas especializadas fazem uso do método para influenciar a opinião pública através das redes sociais e propagandas televisivas.

Já a Engenharia Social, pouco debatida, mas de extrema importância, é um termo utilizado para descrever um método de persuasão, muitas vezes abusando da ingenuidade ou confiança de outrem, para obter informações e manipular comportamentos conforme interesse. Por exemplo a ideologia de gênero. Por meio de propagandas e matérias da mídia obsoleta, o grupo de interesse propaga fotos de meninos vestidos de princesas e meninas que pedem aos seus país para serem chamadas de nomes masculinos. Para não chocar a sociedade, eles apostaram no gênero neutro e em teorias esdruxulas e facilmente combatidas como “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino”, Simone de Beauvoir.

Ora senhores, se ninguém nasce com sexo biológico, como explicar o caso David Reimer? Não há exemplo mais claro que uma pessoa tem a sua sexualidade formada ainda no útero materno.

Mas como não é de interesse social manter as crianças sexualmente protegidas e saudáveis, redes como a Globo, se empenham em fazer matérias com supostas crianças provenientes de lares desestruturados, que sofrem de disforia de gênero, e transformam uma doença psíquica (e causa imenso sofrimento), em algo especial e que deve ser vivido e não tratado. E aos poucos a sociedade é dessensibilizada e passa a ver isso como algo normal.

Há a tentativa de dessensibilização da pedofilia quando colocam que pedofilos são doentes e merecem amor e entendimento ao invés de esclarecer a comunidade que são predadores vorazes e mostrar os sinais para identificá-lo. Não há interesse na prevenção e sim na sexualização, cada vez mais precoce, de crianças e adolescentes.

Há quem interessa subverter a ordem moral e ética? A esquerda com a sua agenda globalista que visa a desordem total da sociedade, o fim da religião e o colocar o Estado como um ser supremo.

E como podemos subverter a ordem moral de uma sociedade estruturada? Através do culto irracional do desejo e o utilitarismo sentimental: liberando as drogas, retirando a autoridade dos pais, matando a religião e investindo na promiscuidade. Drogados, libertinos, sem limites e sem freio moral. Uma sociedade frágil e facilmente dominada. Uma sociedade à mercê da ascensão de ditaduras cruéis, composta por homens afeminados e mulheres desvalorizadas.

Mas tudo isso somente é possível por meio da desinformação, método criado pela KGB, nos anos 80, para disseminar notícias falsas e convencer as pessoas de que aquela meia verdade era uma verdade absoluta.

Para que a desinformação seja aplicada com sucesso, há sete passos a serem seguidos: procurar as divisões sociais onde elas possam existir, inventar uma grande mentira, dar ares de verdade por meio de verossimilhança, o criador do fato evita falar no assunto, faz necessário um idiota útil para propagar a informação, negar sempre a responsabilidade pelo fato espalhado e colocar uma data de longo prazo.

Trazendo essa informação exemplificada: as mulheres foram convencidas que elas são minorias, objetificadas para o prazer masculino, inseridas em uma sociedade patriarcal e opressora. A grande mentira é que sem o feminismo, nós sequer poderíamos estudar e a culpa de tudo isso é do homem. Para dar ares de verdade, basta usar exemplos de como nossas bisavós estavam inseridas no contexto de sociedade e promover o anacronismo histórico.

Quem criou e alimentou o feminismo, foi Rockefeller que queria taxar mais da metade da população. Ele não toca no assunto. Nunca defendeu abertamente o feminismo.

As idiotas úteis neste contexto são mulheres com desordem psíquica, que passaram por relacionamentos abusivos e se sentiram abandonadas ou até insuficientes por falta de atenção paterna e alertar que, em algumas décadas, se as mulheres não lutarem contra o machismo imaginário, retornaremos à realidade de nossas bisavós.

Cenário montado: A divisão social são as mulheres suscetíveis a influência externa e facilmente influenciável. A grande mentira é que existe um machismo opressor que odeia as mulheres e as resume em objetos sexuais, e a verossimilhança é a vida de dona de casa das bisavós.

O idealizador do movimento não toca no assunto para que não seja responsabilizado, cobrado ou que tire a credibilidade daquilo que está sendo criado e o idiota útil são as mulheres frustradas que realmente acreditam que o homem só as quer para fins sexuais e abre precedente para lutar pelo aborto, chamado também de “direito reprodutivo”.

Por fim, faz com que esse grupo acredite que a mudança ocorrerá a longo prazo e, portanto, uma luta de gênero é travada, promovendo a separação de homens e mulheres, onde se extingue o papel de cada um na sociedade e os coloca como inimigos que devem ser combatidos.

Só neste exemplo temos a engenharia social (subversão da ordem moral e ética) e a desinformação para atingir fins escusos.

A mesma lógica se aplica a necessidade da vacina experimental, da normalidade de casamentos com três pessoas ou mais, do achincalho da fé, da sexualização extrema e massiva nas telas da televisão aberta etc.

Agora entramos na reengenharia social. A última etapa da manipulação. O pensamento condicionado da sociedade é um pensamento alienado, egoísta, regido pelo medo e pela covardia. O projeto de poder global consiste em aplicar as três técnicas (engenharia, reengenharia e desinformação) para reformular os pensamentos, ações e preferências das pessoas, em prol de um pensamento único.

Com isso, a tentativa de padronizar as culturas dos povos, impor uma moeda única, governo único e acabar com as fronteiras se torna uma tarefa mais fácil, através da colonização ideológica, que visa incutir que tudo tem que ser aceito, relativizado e, caso você se aponha, você é severamente punido com alcunha de racista, machista, fascista, homofobico e todos os “istas” e “fóbicos” existentes.

Quem quer ser taxado de tantas coisas e sofrer o famoso cancelamento? Ninguém. Por covardia, as pessoas se calam e aceitam toda as imposições dos globalistas e expõe seus filhos a essas influências externas sem reagir.

Contudo, o ser humano passa a ser administrado por sentimentos momentâneos e vazios, sem razão moral ou objetivo de vida e sem qualquer responsabilidade pelos seus atos, já que a reengenharia nos transformou em seres puramente sexuais e infantilizados, promovendo um vazio existencial e angustiante. Para preencher o vazio ignóbil recorremos a remédios psiquiátricos, relações superficiais e ao egoísmo.

A liberação do aborto (desprezo pela vida), o uso de drogas – lícitas ou ilícitas – para preencher um vazio existencial, sexo promiscuo para suprir uma carência imposta e aversão a formação de família, como forma de fugir das responsabilidades e nos mantermos eternos adolescentes abobalhados, são as principais etapas para uma nova sociedade subjugada.

Não passamos de ratos de laboratórios. Somos uma experiência behavorista em andamento.