O dia 7 de setembro de 2021 na capital paulista começou com a lembrança da Independência do Brasil, às margens do Ipiranga.

 

Há um mês o Brasil recordou da proclamação feita por Dom Pedro em 7 de setembro de 1822, quando recebeu, entre diversos despachos oriundos da sede da Corte (Rio de Janeiro), uma carta de sua esposa, a Imperatriz Leopoldina, naquele momento empossada no cargo de regente do Brasil (Decreto de 13/08/1822) que dizia:

 

“Pedro, o Brasil está como um vulcão. Até no paço há revolucionários. Até oficiais das tropas são revolucionários. (…) O Conselho do Estado aconselhava-vos para ficar. (…) O Brasil será em vossas mãos um grande país. O Brasil vos quer para seu monarca. (…) Ouvi o conselho do vosso ministro, se não quiserdes ouvir o de vossa amiga. Pedro, o momento é o mais importante de vossa vida. Já dissestes aqui o que ireis fazer em São Paulo. Fazei, pois. Tereis o apoio do Brasil inteiro e, contra a vontade do povo brasileiro, os soldados portugueses que aqui estão nada podem fazer. Leopoldina.”

 

No Monumento à Independência, terça-feira, dia 7, descendentes da Família Imperial, representados na pessoa de Dom Bertrand Orleans e Bragança (segundo na linha sucessória, mantida até os dias de hoje), e cidadãos que foram apreciar o marco histórico puderam participar às 10 horas de uma cerimônia em homenagem ao momento crucial que tornou o Brasil uma nação livre. foram algumas palavras de Dom Bertrand:

 

“Formamos esse temperamento nacional, admirável, em que há esse heroísmo, um país pacífico, heroico, bondoso, mas também, quando chamado à luta, sabe defender-se. E agora, nós não estamos numa revolução sangrenta, mas é um Brasil que não aceitou uma agenda vermelha que estava sendo imposta.”

Acompanhe parte de sua fala junto ao Monumento à Independência:

 

A cerimônia durou cerca e uma hora e meia com a fala de Dom Bertrand, momento de intercessão pelo país em que foi rezado o terço junto à imagem de Jesus Cristo crucificado e ao final foi cantado o Hino da Independência.

À tarde, às 14 horas, a Avenida Paulista já estava praticamente lotada. Uma das maiores, senão a maior manifestação do povo brasileiro nos últimos anos, reuniu milhares de famílias em toda extensão de uma das principais avenidas de São Paulo onde declararam que amam a Deus e a liberdade. O Hino da Independência foi tocado à exaustão. “Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil” foi um dos que mais se ouviu naquela tarde, além do grito unânime de “Liberdade! Liberdade! Liberdade!”.

 

Diferente de narrativas, de que apenas uma elite estava presente na Avenida Paulista no dia 7 de setembro, a realidade mostrou que lá estavam crianças, jovens e velhos. Pobres e ricos. Brancos e pretos. Pais de família com a expressão cansada no rosto mas que estavam com seus filhos para um grito de liberdade e com a esperança de que poderão continuar trabalhando e terem recursos para sustentarem suas famílias.

 

 

Entre o verde e amarelo, bandeiras nacionais (imperiais e da república), havia faixas e cartazes com dizeres como: “LIBERDADE P/ BRASIL. FORA COMUNISMO”, “07/09/21 O BRASIL EXIGE VOTO IMPRESSO”, “NÃO AO PASSAPORTE SANITÁRIO”, “WE´LL REMAIN FREE FROM COMMUNISM (NÓS PERMANECEREMOS LIVRES DO COMUNISMO)”, “BRAZIL BELONGS TO JESUS (O BRASIL PERTENCE A JESUS)”.

 

 

Não teve confusão. Não teve assaltos. Não teve fogo em pneus nem em estátuas. Ninguém foi dividido em “vacinados x não vacinados” ou “com máscara x sem máscara”, mas todos aqueles que tentaram causar desordem foram convidados a se retirar.

Famílias brasileiras oraram “Pai nosso que estás no céu… livrai-nos do mal. Amém!”.

 

 

Provavelmente a maioria dos que foram às ruas neste dia tem a consciência e o temor a Deus e sabem o motivo pelo qual estavam lá:

 

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.”Efésios 6:12

 

Assim, títulos como “fascistas”, “guerrilheiros”, não cabem ao povo brasileiro que vestiu verde e amarelo no dia 07 de setembro de 2021 e que protagonizou uma manifestação pacífica que deixou clara sua posição a favor da liberdade.

 

“Uma nação é antes de mais nada, uma grande família com um destino comum a realizar.” – Dom Bertrand de Orleans e Bragança

NO QUE DEPENDER DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, O 7 DE SETEMBRO JAMAIS SERÁ VERMELHO, ANTES, ENTOARÁ UM GRITO DE LIBERDADE E UM CLAMOR A DEUS.