A pífia tentativa de Joe Biden de colocar a culpa do desastre militar e humanitária ocorrido no Afeganistão em Donald Trump e na população afegã não deu certo. Muito pelo contrário, atraiu todos os canhões da “velha mídia” para a Casa Branca e a sua situação política entrou no modo “alerta vermelho”.
As imagens que circulam o mundo mostram pessoas desesperadas que agarraram literalmente o trem de pouso dos aviões militares americanos e logo após a decolagem caíram no solo estão estampadas na administração Biden/Kamala.
Para piorar a situação, Joe Biden, que por prerrogativa do cargo de presidente também ocupa o cargo de comandante chefe das forças armadas, voltou para Camp David de férias logo após o discurso na segunda-feira (16) escancarando a sua desconexão com a realidade.
Desde terça (17) a “velha mídia” ocidental critica a postura de Biden, e nem entre os jornalistas que apoiaram Joe Biden nas eleições de 2020, a tentativa de culpar a administração passada colou.
Na terça (17) a noite, a Casa Branca anunciou que Biden iria interromper as férias e voltar ao trabalho, mas não para tratar da crise no Afeganistão, a volta antecipada seria para tratar do aumento de casos de Covid-19 no país.
Contudo, os fatos da quarta feira (18) foram impiedosos com a casa branca e uma série de relatórios pré-eliminares começaram a ser divulgados. Como reporta o jornal britânico Daily Mail, Joe Biden teria ignorado o pedido de Mark Milley, chefe do estado maior, para manter uma força de 2.500 soldados americanos no Afeganistão. Ele também rejeitou os avisos sobre a estabilidade do país do secretário de Defesa Lloyd Austin na escala do Talibã nesta semana.
Diante destes “vazamentos”, Biden teve que deixar de lado a crise do Covid-19 para se reunir com Mark Milley na Casa Branca. Um plano de contenção de danos deve ser elaborado e publicado com pelo menos 2 meses de atraso. A situação no aeroporto de Cabul na quarta-feira (18) havia piorado consideravelmente e apenas 150 pessoas foram evacuadas durante o dia todo. O Talibã controla a entrada e a saída do aeroporto, nem ocidentais e nem afegãos conseguem acesso ao local.
Os “vazamentos” por si só são uma notícia, afinal, tudo será devidamente investigado, mas a exposição dos relatórios ainda com a crise em seu auge, expõe o descontentamento do Pentágono e outras agências envolvidas na crise.
Senadores e congressistas do partido republicano falam abertamente em impeachment, embora seja muito prematuro saber se a tal vontade política para tal ação existe de fato. Inclusive o ex-presidente Donald Trump já declarou que apoia o impeachment ainda no domingo quando as primeiras imagens da tragédia em Cabul começaram a circular. Pesquisas começam a pipocar apontando a queda na popularidade de Joe Biden, abaixo dos 50%.
O partido republicano precisa, contudo, estar atento a não perder a narrativa e sair como aqueles que aproveitam de uma situação onde pessoas estão caindo de aviões para obter uma vitória política, a linha que separa o discurso moral nos Estados Unidos é muito tênue, e a “velha mídia” americana já mostrou em 2020 do que é capaz quando se trata de apoiar os democratas.
E aqui entram duas figuras políticas importantes que até o momento estão sendo poupadas dos ataques à Casa Branca, a vice-presidente Kamala Harris e o secretário de estado Anthony Blinken.
Kamala não concedeu nenhuma entrevista desde o início da crise e muito menos apareceu em público com o presidente Biden. Claramente a cúpula do partido democrata sabe que neste momento se a situação ficar incontrolável a culpa toda pelo fiasco deve recair nos ombros de Joe Biden e não na administração como um todo.
Já para o secretário de estado Anthony Blinken a situação é um pouco mais complicada. Hillary Clinton que ocupava o mesmo cargo em 2012 quando o embaixador americano foi assassinado na Líbia perdeu o emprego seis meses depois por muito menos.
Na semana que antecedeu a queda de Cabul ele declarou:
“Se houver uma deterioração significativa na segurança, não acho que será algo que vai acontecer de sexta a segunda-feira”
E foi exatamente o que aconteceu…
Blinken terá que se esforçar muito para “comer o panetone” no cargo de secretário de estado.
Já Joe Biden deve iniciar uma série de visitas em programas televisivos para tentar amenizar a situação, ele que esqueça as férias pois as operações americanas em solo afegão devem durar até 31 de agosto. Após alguns dias, o congresso americano retornará das férias e Joe Biden deverá explicar aos congressistas porque continuou de férias enquanto pessoas caiam de aviões militares americanos na “retirada” mais humilhante da história do país.
Goato muito de ler os artigos da PH VOX. EXECELENTE qualidade matérias, análises sensatas baseadas em fatos da realidade. Parabéns!!!
Neilton Sena- Salvador/Ba
Bom dia meninos. Adoro receber as notícias logo pela manhã. Obrigada queridos. ❤️
Excelente artigo! Façam uma campanha para o pessoal que assiste no YouTube colocar este site como página inicial. Foi a melhor coisa que fiz! Obrigada por nos transmitir informação de qualidade!
Misericordia, se colocarem o Biden pra conceder entrevistas aí sim que ele cai
Que mato sem cachorro os americanos se meteram: Cai o Biden e sobe a Kamala!!! Aí só por milagre essa grande nação da democracia não cairá no buraco negro da ditadura de esquerda! Além lógico das mazelas ideológicas implantadas goela abaixo.
Olá amigo Ivan! Vc escreve MUITO bem! Muito satisfeita com o trabalho excelente do PHvox!
Ótima, parabéns pelo artigo.
Excelente artigo