Quanto mais divididas as pessoas estão, mais rentável é para quem está no poder. Luta de classes, de sexo e agora de cor.

Quando pensamos que essa idiotice de negros contra brancos ficou no passado e que a Ku Klux Klan nos Estados Unidos e a tentativa do apartheid, na África do Sul, em 1948 são momentos históricos dignos de repulsa, nos deparamos, em 2021, com a teoria crítica da raça que tem como objetivo fomentar a segregação racial.

A teoria crítica da raça é uma escola de pensamento que coloca a raça e o racismo no centro da vida pública e das instituições americanas. Os proponentes dizem que trata do racismo sistêmico; os críticos dizem que é uma forma de racismo em si.

Essa teoria doentia, inspirada em Hitler – raças superiores e inferiores – criada por uma professora, negra e apoiada incansavelmente pelo grupo terrorista americano Black Lives Matter, ensina, nos bancos escolares, desde a mais tenra idade, que brancos merecem ser calados e humilhados e ter seus lugares tomados para sanar uma dívida histórica. Segundo a professora, os brancos são maus e devem se arrepender dos crimes que nunca cometeram.

Usando de anacronismo histórico, a teoria promove a identidade de vitimização e está causando rompantes nas crianças americanas que se questionam como sendo tão pequenos, podem ser tão maus ou porque eles devem odiar a cor de suas peles.

Na quarta-feira (20/10), a ex-secretária de Estado Condoleezza Rice reclamou do ensino da teoria racial critica nas escolas, alegando que as crianças negras podem ser completamente fortalecidas sem fazer as crianças brancas se sentirem mal ou inferiores.

“Uma das preocupações que tenho sobre a maneira como estamos falando sobre raça é que ou parece tão grande que, de alguma forma, os brancos agora têm que se sentir culpados por tudo o que aconteceu no passado – eu não acho que isso seja muito produtivo – ou os negros têm que se sentir impotentes pela raça”, frisou Condoleezza.

Rice é uma mulher negra e a primeira a chefiar o Departamento de Estado e cresceu em um dos estados mais segregadores dos Estados Unidos, o Alabama.

“Meus pais nunca pensaram que eu cresceria em um mundo sem preconceitos, mas também me disseram: ‘Isso é problema de outra pessoa, não seu. Você vai superar isso e vai ser o que quiser”, disse Rice, no programa de entrevistas. “Essa é a mensagem que acho que devemos enviar às crianças.”, complementou.

Além dessa tentativa bizarra de apartheid versão 2021, temos a ideologia de gênero, que pretende colocar todos contra todos. Heteros contra gays, mulheres contra travestis, bissexuais contra homossexuais e assim, quanto mais confusos, promíscuos e divididos, mais fácil fragilizar e conquistar.

Assim como a Teoria Crítica da Raça, os teóricos querem ensinar ideologia de gênero nas escolas, logo na pré-escola. Eles querem que as crianças acreditem que está tudo bem um menino se sentir uma princesa, sem levar em consideração a estrutura familiar e a disforia de gênero.

Os “teóricos” desconsideram, por exemplo, uma família disfuncional, onde um dos genitores alegam que gostariam de ter filhos do sexo oposto ao nascido e/ou, a mãe é dominante e o pai é o submisso, levando, por exemplo, o menino a acreditar que para ser forte, ele precisa ser mulher.

Crianças problemáticas, que ora tem vergonha da sua cor, ora não sabe qual sexo tem, ora se vitimiza, ora culpa os outros por seus fracassos são um prato cheio para a esquerda se deliciar. Vulneráveis, odiosas, magoadas e manipuláveis.

Alvos, brinquedos… massa de manobra… Transformaram nossas crianças em joguetes de poder e sexo para a destruição do Ocidente, o fim do cristianismo e da família tida como tradicional. Pais omissos, reféns, ocupados que delegam a educação de seus filhos a terceiros são os verdadeiros responsáveis por essa crise moral e ética que estamos passando.

O que podemos esperar de uma geração vitimista, fraca e confusa? NADA. Cabe aos pais desligarem os celulares e olharem para os seus filhos. Sim, o Ocidente como conhecemos está acabando e a culpa são das famílias que são pais de pets e pais acovardados.