“Os estrategistas da guerra psicológica devem decidir o quanto antes qual ideologia será mais eficiente em um país particular, por causa da sua adaptabilidade às tradições de tal país. Afinal de contas, a ideologia adequadamente adaptada deve executar a função de um Cavalo de Tróia, transportando a patocracia para dentro do país. Essas várias ideologias são assim gradualmente conformadas ao plano mestre original, próprio de cada um. Por último, vem a máscara.” — Andrew Lobaczewski
Andrew Lobaczewski (1921–2008), autor do livro “Ponerologia: Psicopatas no Poder”, definia a patocracia como um regime em que verdadeiros psicopatas revolucionários, através da propaganda destrutiva, espalham toda sorte de neuropatias em todas as sociedades. Esta propaganda tem como causa eficiente dessensibilizar as percepções humanas quanto àquilo que é naturalmente correto. Ou seja, um ataque direto ao nosso juízo moral elementar.
Pois bem, recentemente, a ex-Ministra (e agora senadora) Damares Alves, num discurso, explicitou a horrenda agenda revolucionária no que concerne o tráfico de crianças e toda terrível e criminosa agenda da pedofilia. Uma agenda que abrange não somente criminosos individuais, mas uma rede completa de mafiosos (sejam eles políticos, juristas, artistas, etc.). Como não poderia ser diferente, toda beautiful people manifestou-se imediatamente pela cassação da senadora, enquadrando-a — ao modo revolucionário — como “louca”, “extremista”, “odienta”, etc. Os quintos dos infernos ficaram ouriçados com as falas de Damares que, há anos, deflagra casos e mais casos desse submundo do movimento revolucionário e de tudo o que dele decorre.
O tráfico internacional de crianças (para fins de turismo sexual, venda de drogas, indústria pornográfica), como dito, envolve várias camadas do establishment. E sabe-se que o objeto principal do movimento revolucionário é a inversão, isto é, tornar criminosos àqueles que combatem todas as suas agendas e inocentar os verdadeiros criminosos dando ares de “defensores da democracia e da diversidade”.
As pessoas gostam de dizer que se trata de hipocrisia pura e simples essa natureza de ação. Contudo, seria apenas uma hipocrisia, ou faz parte do jogo dialético revolucionário atuar pelos seus contrários? Manejar, através da burocracia oficial em conjunto com os acordos criminosos extraoficiais, um objeto que lhes é de total interesse? Sim, esta segunda opção parece-nos bem mais verossímil.
Vemos todo esse establishment ofendidíssimo diante das denúncias de Damares, batendo pezinhos como se fosse um absurdo apresentar-se contra o tráfico de crianças e a pedofilia, enquanto, com ares de legalidade, defendem toda sorte de perversão sexual infantil através das agendas da UNESCO (educação sexual infantil a nível global), peças artísticas e músicas que destroem o juízo moral elementar de crianças e adolescentes, uso de drogas, banheiros unissex, etc.
Reparem em como eles são capazes de dialeticamente dizer defender o direito das crianças e adolescentes, enquanto também defendem tudo aquilo que destrói a vida das pessoas desde sua infância.
Muitas atrizes pornô relatam em suas biografias que foram alvos de tráfico, abusos sexuais, famílias desestruturadas e uso contínuo de drogas. E são essas mesmas pessoas que dizem defender as crianças enquanto, discriminadamente, dizem que o consumo de pornografia — entre outros programas sexualmente imorais — faz parte de uma manifestação artística e liberal.
Portanto, para um revolucionário é “comum” navegar entre essas águas sem se preocupar com um devido fim bom. Afinal, dentro da tese da “dialética negativa”, o que vale é a crítica de tudo que há. E, com efeito, a destruição daquilo que os neomarxistas chamam de superestrutura da sociedade (família, valores, Igreja).
A “máscara”, como dizia Andrew Lobaczewski, é aplicada quando todo processo de manipulação psico-cognitiva chega ao seu cume. Quando ocorre a dessensibilização em massa para determinado assunto contido no plano geral, os revolucionários aplicam seus métodos de normalização. E ai de quem apresentar-se contra o determinado estado de coisas! Deve ser eliminado da existência por ter incorrido gravemente em “discurso de ódio”.
Por isto dizia Olavo de Carvalho:
“Quando eu disse que o gayzismo se transformaria em instrumento de perseguição anticristã, responderam que eu era louco. Quando disse que o passo seguinte seria a descriminalização da pedofilia, mais louco ainda. Se o pessoal lesse os debates entre os guias iluminados do movimento revolucionário, saberia que estão na fila de espera, para ser legitimados como condutas normais e inatacáveis, o incesto, a necrofilia e o canibalismo.”
Neste pequeno — mas providencial — trecho de Olavo, percebemos a gigantesca perversão daquilo que é a Lei por excelência e de como, no mundo moderno (e pós-moderno), a lei natural passa bem longe — isto quando como não-existente — dos debates jurídicos da atualidade.
Da normalização da pedofilia
A lei, como dizia S. Tomás de Aquino, é a regra reta da razão que se ordena ao bem comum. As leis positivas humanas devem seguir a regra da lei natural que, por sua vez, é a participação da razão humana na lei divina, que é o plano pelo qual Deus governa, com Suma Inteligência, todas as coisas criadas. Em síntese, como defendia S. Tomás, as leis devem induzir os homens às virtudes; e combater aquilo que é MAL.
A guerra de narrativas em cima da pedofilia, a luta do movimento revolucionário esquerdista pela sua normalização indiscutível, pela inversão do verdadeiro significado objetivo numa interpretação relativista, claro, nada mais é do que um dos seus processos contra os valores que formaram a civilização ocidental. É EVIDENTE que mesmo que um pedófilo nunca tenha abusado de uma criança ainda, o ato em si é criminoso exatamente porque vai contra a lei e viola um ente que ainda não desenvolveu às potências que lhe são devidas. A criança é facilmente seduzida pelo marmanjo tarado pois ainda não consegue julgar.
Se há uma desconstrução na educação advinda da família — que ensinará ao pequenino que nenhum peludo tarado deve colocar a mão nele e, se o fizer, ele deve gritar e contar aos próprios pais —, evidentemente haverá uma nova subcultura implantada na sociedade que trará uma subversão aos valores milenares e cristãos. Neste sentido, pedofilia, canibalismo, necrofilia e todas essas coisas nojentas e criminosas, por definição racional da lei, são CRIMES contra o ser humano e suas causas.
Recorramos, como sempre reitero, à Sã Filosofia Perene que construiu às bases racionais da nossa civilização para que possamos, com efeito, possuir armas contra essa nefasta agenda que é eivada de um evidente satanismo. Trata-se daquilo que está claramente na Oração de S. Miguel Arcanjo “os demônios que andam pelo mundo para perder as almas”.
Muito bem Daniel , e que o teu presidente fez contra essas denúncias ? Nada ele se enquadra no seu artigo.