No dia 01 de janeiro de 2021, com o BREXIT entrando em vigor de fato, Nigel Farage disse que dedicaria o seu tempo para estudar e, dentro do possível, impedir o avanço do partido comunista no ocidente, principalmente no Reino Unido. Assim sendo, neste sábado às 22:00h horário de Londres, ele trouxe uma importante denúncia através de um vídeo publicado em suas redes sociais: O partido comunista chinês  está comprando escolas e universidades nas terras da Rainha, com o objetivo de doutrinar a juventude britânica e passar aos jovens uma visão positiva em relação à China.

Em seu vídeo, Farage deixa bem claro, logo no início, que sabe muito bem das intenções chinesas em relação ao domínio do comércio mundial através da assim chamada “nova rota da seda” e dos modos que a China opera para alcançar o seu objetivo, todavia, ele não esconde a perplexidade em descobrir a que ponto está a penetração chinesa no ocidente.

Hoje, o setor privado representa 70% do sistema educacional no Reino Unido e desde 2014 vem atravessando uma crise devida em grande parte aos altos custos de manutenção e com menos alunos que procuram completar o ensino superior. Estas mesmas instituições buscaram abrir novas possibilidades de negócio trazendo alunos da Ásia, principalmente da China.

A operação é muito simples: o Partido Comunista Chinês usa um de seus membros para adquirir cotas de uma empresa que por sua vez compra outra empresa que no final compra a escola ou universidade. Um trabalho de investigação muito bem feito por Farage e pelo jornal inglês Daily Mail (que deve trazer mais detalhes nos próximos dias) encontrou as ligações entre algumas escolas privadas e o Partido Comunista Chinês.

Sobre o conteúdo ensinado aos alunos, Farage cita que as diretrizes passam pelo Instituto Confúcio, que tem o intuito de propagar a língua e cultura chinesa no mundo (foi  denunciado pelo ex-secretário de estado americano Mike Pompeo, em 2020, como uma ferramenta de propaganda ideológica do Partido Comunista Chinês).

Em diretriz assinada por Donald Trump no final de 2020, as universidades americanas deveriam  publicar  se tinham vinculo ou não com o Instituto Confúcio. Essa diretriz foi revogada por Joe Biden logo no início de seu mandato.

Segundo Nigel Farage, muitos alunos são instruídos a baixarem o aplicativo “GO CHINA” que,  logo no início, apresenta um vídeo do presidente Xi Jinping enaltecendo a História da China e uma clara propaganda infiltrada do Partido Comunista Chinês para a juventude ocidental e, como bem lembra Farage, sem citar obviamente a perseguição aos cristãos e outras minorias, e muito menos os campos de reeducação no país.

O Instituto Confúcio já está presente em 29 universidades e pelo menos 149 escolas. No final de sua denúncia Nigel Farage faz uma forte cobrança ao secretário de educação britânico Gavin Williamson (que até o momento em que escrevo este artigo não se pronunciou). Farage acredita que Gavin deveria se pronunciar ainda hoje.

Dentro da programação do PHVox, durante a semana, nossa equipe irá atualizar e analisar a denúncia feita por Nigel Farage neste 20 de fevereiro de 2021, tendo em vista que mais informações serão divulgadas pelo jornal Daily Mail.

Enquanto o mundo livre ocidental foca suas atenções em assuntos fabricados em think tanks, como a mudança climática, intrigas palacianas, hashtags do dia e outras cortinas de fumaças, o Partido Comunista Chinês avança sem encontrar resistência alguma na cultura e educação e vai preparando uma ou talvez duas gerações inteiras de ocidentais para aceitarem as ordens e o jugo de Pequim.