Estamos cansados de ler sobre o “direito reprodutivos da mulher”. Frase politicamente correta utilizada por feministas para pregar direito a assassinar um bebê no útero de suas genitoras. Sim… genitoras. Mães não matam seus filhos. Elas dão a vida pelos seus filhos. Elas não são mães e seus úteros, são apenas cemitérios fétidos.
Umas das desculpas usadas para liberar essa prática nefasta é a classe social. Elas alegam que as ricas abortam com segurança, enquanto as mulheres pobres, morrem durante o procedimento.
As pobres são as mulheres que amam cada fruto do seu ventre e criam seus filhos com muita batalha, trabalho duro e empenho. Sequer passa pela cabeça delas matar a sua extensão.
Aborto é uma prática eugenista, idealizada por Margaret Sanger, em 1916. Ela era enfermeira, educadora e ligada a Ku Klux Klan (KKK). Ela instalou as primeiras clínicas da Planned Parenthood em bairros negros e pobres.
A idéia das defensoras da pena de morte para inocentes é matar crianças negras, pobres e/ou com necessidades especiais, mesmo que não seja incapacitante.
Dito isso, precisamos conversar sobre o filme, baseado em fatos reais, “Em busca de um lar”.
O filme conta a história de Apple, interpreta por Vanessa Hudgens, filha de uma prostituta viciada que a colocava constantemente em risco. Aos 08 anos, ela foi retirada da casa e entregue para diversos lares adotivos. Seu pai, um homem rico, interpretado por Brendan Fraser, nunca buscou saber se a filha estava bem, tendo abandonada a mãe dela grávida.
Aos 16 anos, cansada dos abusos maternos, Apple parte em busca do pai e, quando o conhece e pede ajuda, se descobre grávida. A nova esposa do pai, mãe de dois filhos, não aceita a presença da garota e, ao descobrir que está grávida, a leva para fazer um aborto.
Ela foge da clínica e, na fuga, encontra com o pai do filho que está esperando. Agressivo, tenta sequestrá-la, onde ela se desvencilha e rouba a van, causando um grave acidente.
Durante a sua estádia no hospital, conhece um padre que não se choca com a postura agressiva da menina e, a encaminha para um abrigo de mães adolescentes gravidas em situação de riscos. Muitas moravam com seus bebês no local.
A dona da Instituição, que mantém o local com doações dos católicos, passou pela mesma situação das meninas abrigadas quando adolescente. Ela entendia as angústias e medos dessas garotas.
Entre altos e baixos, e lutando para levar a gestação a termo, enfrentando todas as dificuldades de uma adolescente grávida, Apple consegue dar à luz a uma menina linda. No abrigo, criou laços tão fortes com as meninas e com a dona da Instituição que, pela primeira vez, sentiu que tinha uma família.
É um filme que desperta diversas emoções… Raiva, angústia, felicidade, tristeza. Mas, o ponto chave não é o que o longa metragem nos proporciona e, sim a história de luta de cada menina acolhida que, o único objetivo era ser mãe. Era ter aquele serzinho que as estimula a reconstruir uma vida destruída pela negligência familiar.
A mensagem mais importante para tirar dessa história de vida transformada em entretenimento é que a vida, mesmo que dentro do útero é o combustível para novos sonhos, renovação da esperança, da fé. Do amor incondicional por alguém que nunca vimos, mas se torna o cerne de nossas vidas.