Transcorre hoje o assim chamado Dia Internacional da Mulher. Talvez muitos ignorem que a comemoração desta data teve início nos movimentos socialistas e comunistas, nos EUA e na Europa, no que seria o nascedouro do movimento feminista. Posteriormente, na Rússia Imperial, no dia 8 de Março de 1917, uma grande passeata de mulheres, à qual se uniram operários, foi um dos marcos para a consumação da Revolução Bolchevique.
Há muito que esta data é aproveitada pelos movimentos de esquerda e, particularmente, pelos movimentos “feministas”, para difundir as agendas culturais e políticas que visam a destruição da família dita patriarcal, a moral dita burguesa e a promoção de políticas públicas ditas igualitárias, não faltando o tão famigerado “direito” ao aborto, ou seja à matança de inocentes nos ventres maternos.
Os movimentos revolucionários – e muito marcadamente os movimentos de esquerda – têm sido mestres em utilizar sectores da sociedade, ditos desfavorecidos, como bandeiras para seus intentos inconfessáveis. E são esses mesmos sectores (operários, camponeses, etc.) que se tornam as vítimas mais indefesas das experiências revolucionárias. Assim se dá também com as mulheres e a causa do “feminismo”.
Hoje, pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil, representantes da esquerda e do “feminismo”, convocaram greves de todas as atividades femininas, até as mais íntimas, nos lares, nos empregos, em qualquer parte.
O jornal ABC de Madrid publicou um editorial intitulado a “Caricatura feminista da Espanha”. Transcrevo a seguir dois trechos do mesmo, pois eles se aplicam à realidade brasileira. Basta ter o trabalho de trocar Espanha por Brasil e espanhóis por brasileiros. Boa leitura.
“A greve feminista convocada para hoje, Dia da Mulher, é uma iniciativa que se tornou sectária e partidista. Sua orientação, e basta ler os manifestos de convocação, é própria de uma esquerda radical, que utiliza o feminismo como álibi para um ataque arcaico aos valores da democracia liberal e da economia capitalista. Em última instância, à própria idéia de liberdade individual. Sob o manto da reivindicação da igualdade entre homem e mulher, as organizações que convocam tal greve feminista expõem um programa estritamente vinculado à ideologia de gênero e ao esquerdismo mais populista. Não há âmbito social nem político que não sucumba a uma visão apocalíptica da Espanha de 2019, retratada nos slogans das organizadoras como um inferno para as mulheres. Nada se salva da fogueira ultrafeminista. Desde a justiça «patriarcal», à educação «machista», passando pelo meio ambiente, o sistema sanitário e a economia de mercado, tudo é um charco de machismo onde a mulher espanhola vive sem liberdades nem direitos. (…)
“Acontece com o ultrafeminismo o mesmo que acontece com a extrema esquerda: têm que mentir sobre o país no qual vivem para torná-lo odioso e para justificar suas ideologias totalitárias, nas quais não cabem as feministas que creem nas suas próprias possibilidades, que não vêem a maternidade como uma agressão e que propiciam a cooperação com o homem para o desenvolvimento social, que apostam em educar os jovens na dignidade que toda e qualquer pessoa merece e não para subjugar o ensino com marcas doutrinárias sobre a sexualidade. O feminismo totalitário converteu-se numa ameaça para a mulher”.
O feminismo converteu-se numa ameaça para a mulher e para toda a sociedade. Mais uma obra do maligno!
Excelente artigo, meu caro. Simplesmente não tenho como não ter – imenso – orgulho de ser seu amigo pessoal. Deveria haver um campo específico no Currículo Lattes para: “amigo do Sr. Sepúlveda”.
É muito triste ver as consequências do movimento feminista. É só conversar por alguns minutos com meninas/adolescentes para perceber que a agenda feminista avançou muito e conseguiu quase que tocar na alma destas, os ideais totalmente contrários àqueles que nos trouxeram até aqui. O trabalho para tentar reverter o dano é e será extremamente árduo.
O feminismo é o mal , disfarçado de busca, por direitos femininos!
Manda esse artigo para o governo conservador do Bolsonaro .
Eu jamais gostei desta data… sempre achei rotuladora do feminismo. Para mim a valorização está em nossos atos e méritos.
Ser mulher ,ter seus ideais,ser forte ,ser corajosa ,se aceitar como é,se amar em primeiro lugar,isso vem da sua própria índole do seu próprio eu do seu caráter (isso não uma ideologia feminista) não caiam nesta mentira que a mídia esquerdista vende todos os dias na mídia ,nas escolas ,nas revistas etc … Parabéns a vc mulher de verdade! Não precisamos de ninguém pra dizer como devemos ser !
Eu sou contra o feminismo, tira toda a essência feminina…. Sou uma mulher conservadora, defender os meus princípios é a minha base de viver com dignidade.
As mulheres queriam tanto se igualar aos homens que hoje eles são concorrentes delas em tudo inclusive na cama com seus maridos, namorados etc.,nos concursos de beleza, nas propagandas de cosméticos, no esporte 🎾 enfim lute minha filha que agora a guerra é desigual mesmo. Kkkkk