Embora escreva as linhas que se seguem com lágrimas e ainda com o sabor amargo da derrota, este artigo é de agradecimento e de encorajamento.

E começo dizendo: obrigada, presidente Jair Bolsonaro! Não há palavras que possam expressar o sentimento de gratidão que carrego dentro de mim. Não sei se este artigo chegará até o seu conhecimento, contudo quero relatar como o patriotismo foi resgatado dentro de mim pelo senhor.

Eu sempre admirei os Estados Unidos, terra da liberdade e nação patriótica; no fundo do meu ser havia uma “ponta” de inveja, pois nunca vi algo semelhante no Brasil. Sempre observei que os norte-americanos ensinam aos seus pequenos a valorização da soberania nacional, do trabalho, da liberdade, do empreendedorismo. Já no Brasil, o patriotismo era sufocado pela “síndrome de vira-lata”: não merece ter nada ou ser nada, apenas admirar outras nações e implorar migalhas do governo.

Por que o brasileiro sempre levou tão a sério as competições mundiais? Porque era a ÚNICA oportunidade que tínhamos de ostentar nossa bandeira. Isso sempre nos levou à ideia errônea de que torcer pela Seleção Brasileira era ser patriota. Meu Deus, como éramos inocentes…

Mas então, surgiu um deputado do dito “baixo clero”, quase um desconhecido, que, contudo, era desprovido do “politiquês”; com posicionamentos chamados de “polêmicos” pela mídia de massa, Jair Bolsonaro foi ganhando notoriedade e sendo observado pelo povo. Participando de programas de v como Superpop, Bolsonaro passou a mostrar para o país as ações contra a família, a soberania nacional e a liberdade que ocorriam na surdina em Brasília, e isso fez com que o cidadão simples quisesse saber mais sobre política. Isso é o pesadelo de toda oligarquia política.

Com o lema “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, Bolsonaro ensinava ao povo a lutar pelo seu país, a ter orgulho de sua bandeira, ensinou a almejar crescer sem ser um eterno dependente das migalhas estatais. Bolsonaro mostrou o quanto nosso país é rico, e que só estava em situação decadente por conta da péssima administração pública.

E mais do que isso: Bolsonaro mostrou que política não se faz se a mesma estiver divorciada de VALORES. E o cidadão comum começou a entender que a máxima “todo político é ladrão” é errônea. O brasileiro viu em Bolsonaro a esperança por dias melhores para a nação.

Finalmente, em 2018, elegemos Jair Bolsonaro presidente do Brasil. Nestes quatro anos de governo tivemos inúmeros problemas (pandemia, guerra, ativismo judicial, ativismo por parte da imprensa), porém o presidente e seu “Posto Ipiranga”, o ministro Paulo Guedes, conseguiram colocar a nação de volta nos trilhos. O país passou a ter uma inflação menor que a americana, reduções de impostos, perdão para aqueles que estavam em dívida com o FIES, rapidez para a abertura de uma empresa, o término da Transposição do Rio São Francisco e uma série de outras ações.

O que o cidadão de bem não esperava era que um ladrão, corrupto, chefe de organização criminosa, um dos fundadores do Foro de São Paulo seria solto para “voltar à cena do crime”. E, como todo aquele que agredia a ex-mulher mas, fingindo arrependimento, deseja reatar, promete tudo e mais um pouco. O agressor, no caso, Lula, prometeu “picanha, cervejinha e felicidade”, e com isso, cooptou 58.295.042 de votos.

E não apenas isso: esses pobres coitados sofreram uma intensa lavagem cerebral por parte da extrema-imprensa. Esta se reuniu em um consórcio, uníssono em atacar o presidente e fez de Lula um ser que traria a “democracia” de volta. Desde quando ela havia se perdido?? Mostrarei!

A democracia se perdeu do povo brasileiro quando o judiciário arrogou para si poderes que não tinha: ao mudar um “entendimento”, anulou os processos do corrupto contumaz e o deixou livre para concorrer o pleito; e quem dissesse que Lula era ladrão, corrupto e outros adjetivos que lhe cabem era censurado pelos togados ungidos de Brasília. Vide o que ocorreu com a Jovem Pan, que precisou retirar alguns comentaristas para não correr o risco de pagar uma altíssima multa.

Além disso, para que serve o Tribunal Superior Eleitoral? Não deveria trabalhar para fiscalizar o processo? Mas por que este ilustríssimo tribunal trabalhou apenas para silenciar perfis pessoais, desmonetizar canais e censurar um documentário de forma prévia? O que a imprensa disse: “Combate às fake news”. Só penso ser curioso que André Janones, o “marqueteiro” do Lula, disse que era legítimo propagar mentiras contra Bolsonaro, e o TSE nada fez.

E a classe artística, o que seria da esquerda sem ela, não é mesmo? “Faz o L” foi o slogan que a esquerda caviar (“lulei” seu termo, Rodrigo Constantino) utilizou para hipnotizar as massas. Os saudosistas da Lei Rouanet, que não lotam um teatro de 30 cadeiras porque seus trabalhos são péssimos, seduziram seus admiradores a optarem pelo seu candidato.

O resultado de todo esse trabalho em conjunto foi “consagrado” na noite deste Domingo: o crime compensa. No momento em que escrevo estas linhas, assisti a mais de dez vídeos que mostram bandidos armados comemorando a vitória o bandido-mor desta nação; em um deles, um meliante chega a saudar Lula, dizendo: “Cidadão armado vai meliar (morrer)”. O recado é claro: o Brasil foi entregue ao crime organizado.

E o que houve com a direita? Muitos desistiram, outros pensam em guerra civil, e ainda outros estão pensando em morar no exterior. Em parte até entendo o tamanho da revolta. Contudo, este é o momento ideal para permanecer. O ditado já diz “mar calmo nunca fez bom marinheiro”. E a Bíblia, como sempre, nos dá resposta para tudo:

“Eis que tens ensinado a muitos e tens fortalecido mãos fracas. As tuas palavras têm sustentado aos que tropeçavam, e os joelhos vacilantes tens fortificado. Mas agora, em chegando a tua vez, tu te enfadas; sendo tu atingido, te perturbas.” (Jó 4:3-5)

Além da ação divina que nos fortalece em nossas fraquezas, o patriotismo ressuscitado em nós por Jair Bolsonaro é o combustível para perseverarmos nos próximos quatro anos; e não há dinheiro no mundo que pague por isso.

Mais uma vez: obrigada presidente Jair Bolsonaro. Continuaremos lutando pelo bem do Brasil. O que o senhor despertou em nós, o amor e respeito pela nossa nação, será repassado por nós a nossos filhos. Seguiremos rezando e pedindo misericórdia a Deus por nosso país. E pedimos perdão, pois não éramos dignos de um homem valente como o senhor.